Luísa Sonza conta que precisou de ajuda psiquiátrica após ataques: "Me encontraram no chão"

| 11/08/2021, 16:48 16:48 h | Atualizado em 11/08/2021, 17:11

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-08/372x236/luisa-sonza-cantora-pop-492ac0961d6ac26fb46d4fe113fbf9f3/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-08%2Fluisa-sonza-cantora-pop-492ac0961d6ac26fb46d4fe113fbf9f3.png%3Fxid%3D183849&xid=183849 600w, A cantora Luísa Sonza

Convidada do programa "Encontro", a cantora Luísa Sonza contou à apresentadora Fátima Bernardes que ainda não sabe lidar com os xingamentos nas redes sociais, além de questionamentos sobre a separação do humorista Whindersson Nunes, em 2020. As informações são do Uol.

A artista ainda contou que precisou de ajuda psiquiátrica para lidar com todas as situações, principalmente após sua equipe encontrá-la chorando no chão. 

Quando a apresentadora pediu para que Sonza falasse sobre o que passou, a cantora afirmou que ainda não era o momento oportuno para falar sobre tudo em rede nacional. 

"Desde sempre existiu, o caráter da mulher sempre é colocado em dúvida. Depois, no ano passado, as coisas se intensificaram, desde que separei, de uma maneira... eu ainda não sei lidar muito bem com essa situação, dialogar de uma maneira madura, falando para todo o Brasil. É uma agressividade injustificável, foge da realidade. Não considerado que foi apenas hater, foi algo que não podia andar na rua. Depois, do 'Doce 22', não", disse Luísa.

Em junho deste ano, Sonza se viu obrigada a sair das redes sociais após receber uma série de ataques. O discurso de ódio intensificou após a morte de João Miguel, filho de Whindersson que faleceu um dia depois do parto. 

O fato de ela e o humorista não terem mais nenhum vínculo há mais de um ano não foi suficiente para que os ataques não acontecessem. Luísa, inclusive, chegou a estreia do seu novo álbum. 

De acordo com a cantora, a situação piorou a ponto dela ficar em posição fetal e ser achada pela equipe de produção dela. 

"Passei um mês longe, viajei e renovei? Não, as sequelas eu não sei até quando. Tenho a sorte de ter muita gente perto de mim. Quando me encontraram no chão, em posição fetal, eu já estava na minha última. Graças a Deus eu tenho uma equipe que me ajuda e me levou ao psiquiatra, me deu remédio, suporte, tudo que precisava".

Apesar de todos os acontecimentos, a dona dos hits "Doce 22" e "Braba", mesmo sendo má, a internet também permitiu a sua ascensão na carreira musical. No entanto, ela pede que os seguidores parem de opinar sobre tudo e comecem a pensar antes de escrever ou publicar um conteúdo.

"Hoje de manhã estava lendo um livro antigo e falei com o maquiador: a internet matou a gente, nossa profundidade, nossa reflexão... Mas poxa, a internet que me trouxe aqui. Eu odeio a internet, me faz mal, mas, ao mesmo tempo, é bom, só cheguei aqui pela internet. É muito conflitante. Uma coisa que pensei é que preciso propor, a internet faz com que a gente tenha opinião ao tempo todo, todas nossas respostas são imediatas, a gente não pensa. Como vou fazer para as pessoas voltarem a refletir?", afirmou

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