Onças à solta na avenida! Bloco Amigos da Onça anima o Centro de Vitória

Bloco Amigos da Onça levou para as ruas do Centro muita alegria, mas chamou atenção também para as queimadas no Brasil

Flávio Carvalho, do jornal A Tribuna | 14/02/2024, 16:15 16:15 h | Atualizado em 14/02/2024, 16:15

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/160000/372x236/Oncas-a-solta-na-avenida-Bloco-Amigos-da-Onca-anim0016755500202402141615/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F160000%2FOncas-a-solta-na-avenida-Bloco-Amigos-da-Onca-anim0016755500202402141615.jpg%3Fxid%3D733244&xid=733244 600w, Grupos de amigos se divertiram ao som de DJs, que tocaram hits de nomes como Taylor Swift e Madonna

A onça esteve à solta na manhã e tarde de ontem em Vitória! Sob um sol de 32ºC, uma diversidade de foliões fantasiados do felino tomou conta das ruas do Centro ao som de sucessos da música pop.

Na rua Barão de Monjardim e arredores, em meio a muita alegria, cor, brilho e confetes, acontecia a sétima edição do bloco Amigos da Onça. Neste ano, a atração desfilou com o tema “Fogo no Matinho”, que também deu título à marchinha da agremiação.

A música também fez referência ao impacto ambiental das queimadas dos biomas brasileiros. Nos vocais, a cantora Roberta de Razão.

“É um bloco que preserva o deboche, que faz questão de colocar isso no Carnaval. Foi incrível levar as pessoas às ruas para participar de uma festa linda e discutir assuntos tão relevantes”, diz Paulo Gois, um dos organizadores.

Durante o percurso, os “felinos” se refrescaram como puderam. Usaram leques (muitos!) e até contaram com a ajudinha de moradores da região, que jogaram água de mangueira nos foliões.

Moradora do Centro, a fotógrafa Luara Monteiro, 37, destaca as particularidades do Amigos da Onça.

“O bloco tem uma pegada mais intimista, por ser um trio pequeno, e muitos moradores fazem parte, principalmente os que moram na área. Como moradora do Centro, digo que é muito importante ocuparmos as ruas”.

Amiga de Luara, Gabriela Fantin, 38, afirma que a agremiação carnavalesca é um espaço de liberdade e diversidade. “Venho com confiança de que vou poder colocar o corpo à mostra. É uma manifestação de liberdade tanto de ser dona do próprio corpo quanto em relação à diversidade”, pontua.

No ano que Natalie Almeida fez sua estreia como porta-estandarte, o comando da festa ficou por conta dos DJs Erly Vieira Jr., Leo Vais, Miguel Filho e Waldir Segundo. Eles tocaram hits de nomes como Taylor Swift e Madonna.

Além dos felinos

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Apesar de ser um bloco dominado pelos felinos, outras fantasias deram as caras! Foi o caso do arquiteto Fernando Bastos, 32, e dos amigos Christian, 34, Ludmilla, 39. Apenas Bruno utilizou um arco discreto de onça.

“É o bloco com a melhor música e também que respeita a diversidade. É para todo mundo”.

Estreia na folia do Centro

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Moradora de Visconde de Mauá, no interior do Rio de Janeiro, a professora Thaís Gama, 47, fez sua estreia no Carnaval do Centro.

“Vim ver a família e não aguentei, tive que vir para o bloco! E achei maravilhoso. Hoje foi um dia mais tranquilo de curtir. Achei as pessoas muito respeitosas. Os foliões estão conseguindo se divertir e mostrar quem eles são”, destaca.

Curtição

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A estudante Miriã Fernandes Oliveira, 23, curtiu seu segundo dia de bloco no centro de Vitória ao lado das amigas.

Apesar de estar amando a programação, a cadeirante deu dicas de melhoria para a folia. “A música está ótima, a curtição está 'ok', mas senti falta de mais banheiros acessíveis”.

Para extravasar!

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A professora Aline Moreira, 44, foi convidada para curtir o bloco Amigos da Onça ao lado do amigo e também professor Pedro Paulo Pimenta, 36. Ela aprovou sua primeira experiência: “Estou curtindo bastante a música”.

Para Pedro, é o bloco que tradicionalmente encerra o Carnaval. “É o lugar onde a gente vem para extravasar e usar a última energia que a gente tem. Para poder, de fato, começar o ano com o pé direito”.

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