Caetano Veloso faz show online nesta sexta (7) com os filhos

| 07/08/2020, 13:05 13:05 h | Atualizado em 07/08/2020, 13:16

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-08/372x236/caetano-veloso-6b74ece45da21e9f652353f858b07638/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-08%2Fcaetano-veloso-6b74ece45da21e9f652353f858b07638.jpeg%3Fxid%3D135947&xid=135947 600w, Caetano Veloso: “Espero poder cantar e tocar num nível razoável”
Uma comemoração em grande estilo, ao lado dos filhos, na sala de casa. Nesta sexta (7), Caetano Veloso celebra seus 78 anos de idade com sua primeira – e aguardada – live, exclusiva no Globoplay e aberta para todo o público no Brasil e nos EUA, às 21h30. A apresentação conta com participação de seus filhos Moreno, Zeca e Tom. Apenas os quatro se revezam entre violões e voz, com momentos em que o baiano cantará composições próprias dos filhos ao lado de cada um deles.

Confira bate-papo com o cantor:


Seus fãs estavam ansiosos por esta live, que ganhou até o título de “Live, a Lenda”. Como você vê todo esse movimento?
Caetano Veloso: Com curiosidade. No começo, eu nem via possibilidade de fazer live. Não achava que o que me era proposto fosse do meu feitio. Mas eu queria fazer. Acho graça de o assunto ter ficado tão falado.

O que o público pode esperar do show?
Meu critério deveria ser exclusivamente: o que posso fazer melhor? Mas tanto os sucessos consagrados quanto as coisas que tratam de temas mais adequados à situação de quarentena, além do desejo de cantar canções pouco ouvidas, abalam esse critério. O público pode esperar um misto dessas coisas.

E o que você, como artista, espera desta nova experiência?
Espero poder cantar e tocar num nível razoável. Gosto das frestas que aparecem nesse formato que surgiu com a quarentena (que já passa de noventena). A gente está longe dos ouvintes mas, de certa forma, com mais intimidade com eles.

O que você mais tem feito durante o isolamento?
Leio mais. Decididamente, leio mais os jornais. Fico horas com essas páginas enormes nas mãos e diante dos olhos. Isso cresceu bastante na quarentena. E livros, que eu leio quando vou me deitar, um pouco mais do que antes.

Que mensagem pode deixar para as pessoas em relação ao momento de pandemia?
Que saibam se definir internamente em meio à batalha entre a maluquice das teorias conspiratórias e a natural confusão da ciência. Ter clareza quanto a um mínimo de decisões é necessário em momentos de emergência.

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