Prorrogação da quarentena no Estado frustra comércio

| 25/03/2021, 17:52 17:52 h | Atualizado em 25/03/2021, 18:09

A prorrogação do fim da quarentena especial da quarta-feira (dia 31 de março) para o domingo de Páscoa (dia 4 de abril) trouxe um sabor amargo para o comércio capixaba. Serão menos três dias, às vésperas da Páscoa, que o comércio deixará de fazer as suas vendas com portas abertas ao público.

A quarentena especial, determinada pelo Governo do Estado para restringir a circulação de pessoas e reduzir o contágio do coronavírus, suspendeu o funcionamento de diversas atividades comerciais e serviços desde o dia 18.

"Para os lojistas foi muito ruim. Nós tínhamos uma programação que a quarentena iria terminar na quarta, e teríamos a quinta, sexta e sábado para fazer as vendas e melhorar um pouco a situação. Agora, sem a circulação dos ônibus, até os serviços essenciais serão prejudicados. O movimento será o mínimo possível", explicou José Lino Sepulcri, presidente da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio). "Tivemos que compreender a atitude do governo em tomar esta medida. A decisão já estava tomada. Não tivemos a opção de opinar", completou.

Diante da não redução de óbitos e novos casos de covid no Estado, bem como a não redução do índice de internação de pessoas em tratamento contra a doença, o governador Renato Casagrande anunciou, nesta quinta (25), a prorrogação do fim da quarentena.

Além disso, o governo suspendeu todos os transportes públicos coletivos do Estado (seja ônibus municipal, intermunicipal, metropolitano - Transcol, ou interestadual) entre os domingos 28 de março e 4 de abril, além de incluir mais estabelecimentos na lista de "não essenciais".

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