Procon cobra redução de limite de PIX para R$ 500

Diante do aumento de crimes envolvendo as transferências pelo PIX, o Procon São Paulo se reuniu na quarta-feira (15) com representantes do Banco Central para discutir as fraudes por meio da ferramenta.

A proposta do Procon é que a instituição limite as movimentações a R$ 500 por mês até que hajam mecanismos de segurança suficientes. “Reconhecemos os benefícios trazidos pelo Pix e entendemos que não se pode travar o avanço tecnológico, mas é preciso que a segurança do consumidor seja garantida”, afirma Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

A Febraban ressaltou na quarta-feira que segue atenta e sensível “aos recentes fatos envolvendo roubos de celulares e práticas de coação de pessoas”. “O setor tem prontamente implementado todas as regras determinadas pelo Banco Central, Poder Judiciário, governos locais e órgãos de segurança com o objetivo de coibir tais práticas.”

Entre as medidas anunciadas pelo Banco Central em agosto, a Federação destacou a decisão de conceder o prazo de 24 a 48 horas para que o cliente aumente seus limites de transações por meios eletrônicos e o limite pré-determinado de R$ 1 mil para transferências noturnas.

“Essas medidas contribuirão para coibir uma situação de risco para o usuário e desestimularão crimes como o sequestro-relâmpago”.

A Febraban ressaltou que o usuário do PIX já pode estabelecer, de forma rápida e simples, limites para transferência, tanto em horário diurno quanto noturno.