Mais de 12 horas na fila para comprar gás de cozinha por R$ 40

| 12/03/2021, 08:12 08:12 h | Atualizado em 12/03/2021, 09:11

Moradores de Linhares dormiram na fila para participar de uma ação que distribuiu fichas para a compra de botijas de gás por R$ 40 reais, no bairro Aviso, em Linhares.

O desconto, de cerca de R$ 50 reais, atraiu aproximadamente 150 pessoas. A ação foi um protesto realizado pelo Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro-ES), que garantiu que todos que estavam na fila seriam contemplados.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-03/372x236/fila-desconto-gas-de-cozinha-em-linhares-50d6c18585d303c60ae61532a400fe5c/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-03%2Ffila-desconto-gas-de-cozinha-em-linhares-50d6c18585d303c60ae61532a400fe5c.jpeg%3Fxid%3D165706&xid=165706 600w, Moradores de Linhares passaram mais de 12 horas na fila para comprar gás de cozinha com desconto.

A distribuição das fichas aconteceu em frente ao Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). A retirada das botijas será em uma distribuidora no Centro.

A primeira da fila passou mais de 12 horas no local. “Cheguei ontem, às 19 horas. Fui a primeira da fila e consegui pegar minha ficha às 7h40. Trouxe colchão, coberta, comida, água, café e biscoito. Minha mãe dormiu na fila junto comigo e a minha tia também veio”, contou a coordenadora escolar Daniela dos Santos Silva, de 30 anos.

Para Daniela, que estava pagando R$ 90 reais na botija, o sacrifício valeu a pena. “Valeu! Cinquenta reais de desconto. Ainda mais para a gente que é assalariado. Para economizar gás eu faço janta para não fazer almoço. Agora vou retirar o gás lá no Centro. Ou a gente paga a taxa de R$ 5 para entregarem em casa ou a gente busca de carro ou de bicicleta”, disse.

O objetivo da manifestação é mostrar qual seria o preço justo do gás de cozinha. "Esses descontos serão bancados pelos Petroleiros, para mostrar qual seria o preço justo do Gás de Cozinha se não fosse a atual política de preços imposta pelo Governo. Além de obrigar a Petrobras a seguir os preços dos importadores, as refinarias brasileiras estão operando com carga reduzida", explicou o coordenador do Sindipetro, Valnisio Hoffmann.

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