Com preço dos alimentos em alta, restaurantes evitam aumentos

| 23/11/2020, 14:44 14:44 h | Atualizado em 23/11/2020, 14:48

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-11/372x236/rodrigo-vervloet-realidade-financeira-89e47d5edc926176d818b08aaacce290/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-11%2Frodrigo-vervloet-realidade-financeira-89e47d5edc926176d818b08aaacce290.jpeg%3Fxid%3D151626&xid=151626 600w, Rodrigo Vervloet: “Realidade financeira”
Enquanto o preço da carne, arroz, óleo de soja e até da cerveja seguem aumentando, bares e restaurantes, na tentativa de manter clientes, optam por segurar a alta dos preços.

Segundo o Rodrigo Vervloet, presidente do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares (Sindibares), o impacto para o setor é direto, mas muitos estabelecimentos decidiram não repassar o aumento para os consumidores para não reduzir o consumo ou perder a clientela, evitando aumentar tanto o preço do que é consumido no local quanto em marmitex.

“Na medida do possível sempre tentamos evitar repassar esses aumentos para o cliente, de modo a fazer ele evitar de pensar na crise, e para nossa venda não cair. Mas é uma decisão que varia de local para local”.

Vervloet explica que nem sempre estabelecimentos conseguem segurar esse aumento, especialmente os de menor porte, que possuem fluxo de caixa menor.

“É uma questão de realidade financeira. Os estabelecimentos menores geralmente têm menor fluxo de caixa, ou seja, não têm como evitar de cobrar mais, porque ou fazem isso ou fecham as portas. Já os de maior porte têm um fluxo de caixa maior, o que faz com que eles consigam segurar os preços com mais tranquilidade”.

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