Sucessão de erros

| 10/02/2020, 14:53 14:53 h | Atualizado em 12/02/2020, 20:29

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/alberto-valentim-no-botafogo-17e17e8c287f98c2c5072af1386601f5/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Falberto-valentim-no-botafogo-17e17e8c287f98c2c5072af1386601f5.jpg%3Fxid%3D108008&xid=108008 600w, Valentim não impôs um modelo de jogo ao Botafogo
Alberto Valentim foi apresentado pelo Botafogo no dia 15 de outubro de 2019. Cinco depois do ex-presidente do clube Carlos Augusto Montenegro, um dos mais influentes dirigentes alvinegros, criticá-lo em áudio vazado nas redes sociais. Em sua constrangedora entrevista de apresentação, Valentim assumiu que não é um técnico de “ponta”. Alguma dúvida de que não daria certo?

O Botafogo escapou do rebaixamento no Brasileirão, mas em momento nenhum deu segurança ao torcedor. Fim de temporada e o que faz a diretoria alvinegra? Mantém o técnico. E, em comum acordo com comissão técnica, o Botafogo abre mão das duas primeiras rodadas da Taça Guanabara para esticar a pré-temporada em Domingos Martins.

Com duas derrotas naquelas duas rodadas que a diretoria concordou em abrir mão, o Fogão ficou fora da semifinal da Taça Guanabara. E Valentim é demitido. O combinado, neste caso, saiu caro demais...
O Botafogo é uma sucessão de erros enquanto espera pela tão sonhada transição para o modelo de clube-empresa no seu departamento de futebol. Mas já adianto aqui: se a direção seguir nesta pegada, não há modelo que sustente o clube.

A chegada de Valentim lá em outubro, para o lugar de Eduardo Barroca, foi um erro. A permanência dele ao fim do ano, outro erro. Mas a demissão agora, nessas condições, foi covardia.

Quem chega?

O que o Botafogo espera do próximo treinador? Com o elenco que tem, que modelo de jogo o time pode apresentar? Com Valentim, não havia modelo claro (desde o ano passado).

Jair Ventura, Cuca, Paulo Autuori são especulados. Todos com vínculo emocional com o clube. Mas com perfis muito diferentes. Qual direção a diretoria vai tomar agora?

Peso dos Estaduais

Os Estaduais, até a década de 90, tinham muito peso. Conquistá-los era tão importante quanto vencer um Brasileirão. Sem exageros.

Hoje a história é outra, muito por conta da discussão do calendário do futebol brasileiro. Mas o peso deles está lá ainda. Que o digam os treinadores.

Valentim caiu. Abel ainda se segura no Vasco, mas bastante xingado pela torcida. Em São Paulo, Fernando Diniz, Tiago Nunes e Jesualdo Ferreira são alvos de críticas. Até o final dos Estaduais, mais cabeças vão rolar.

Vitoraço!

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E o Vitória, hein? Vitória histórica sobre o CSA, na primeira fase da Copa do Brasil, e liderança com 100% de aproveitamento no Capixabão. De Vitorinha, virou Vitoraço!

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