Gilmar Ferreira, autor da coluna |  Foto: Arquivo/AT

Os quatro times que disputam as semifinais da Libertadores foram derrotados neste final de semana – Fluminense, Internacional, Palmeiras e Boca Juniores. O que me fez refletir sobre a caça ao líder Botafogo, que recebe o Goiás, hoje, no Nílton Santos, no fechamento da rodada.

Ao longo dos últimos anos, vi improváveis transformações, com retomadas históricas, aqui e lá fora. E digo isso de olho na perspectiva daqueles que tentam reduzir a vantagem construída pelo Botafogo no turno. A virada do Bragantino sobre o Palmeiras por 2 a 1 fez do time de Pedro Caixinha o quinto clube a ocupar a segunda posição desde que o Glorioso assumiu a liderança, na terceira rodada. Lugar que já foi de Fortaleza, Palmeiras, Grêmio e Flamengo. E talvez este seja o maior mistério desta edição da Série A.

Quem é o verdadeiro candidato a tirar um título que está nas mãos do Botafogo? Vejamos…

Flamengo 1 x 0 Bahia
O time do interino Mário Jorge teve o controle do jogo e a falta de lucidez vista quando Arrascaeta não está em campo. E mesmo jogando um tempo inteiro contra um adversário abatido pela expulsão de um zagueiro. Everton Ribeiro até tentou ditar o ritmo, mas não havia combinações na fase ofensiva que gerassem infiltrações. Por ora, os três pontos valeram mais. O próximo jogo é contra o Corinthians, em Itaquera.

Cuiabá 3 x 0 Fluminense
O confronto, em termos técnicos ou táticos, foi de pouca relevância. O time que Diniz levou a campo não tinha um meio que sustentasse a pegada e pior ficou com a expulsão de Martinelli na reta final do primeiro tempo. Em desvantagem numérica, foi abatido no segundo tempo até com certa facilidade por um oponente que não vencia há seis rodadas. Foi a oitava derrota em doze confrontos como visitante, e mais uma chance desperdiçada de voltar ao G-4.

Santos 4 x 1 Vasco
Faltaram ao time de Ramón Díaz o que sobrou no de Marcelo Fernandes: talento, intensidade, velocidade e inteligência. O Vasco iniciou bem, mas não fez um bom “jogo mental” a partir do primeiro gol sofrido. E se perdeu. Treinador voltou a mexer mal, colocando Payet e Seba, e bagunçou a estrutura, algo que já havia ocorrido na vitória sobre o América/MG. Os dois não competem no giro dos demais e a entrada deles, somada à expulsão de Medel, tirou a força na marcação.