|  Foto: Divulgação/Daniel Ramalho

As duas últimas campanhas exitosas do Vasco em edições da Série B tiveram carga pesada de dramaticidade na reta final da disputa. Em 2014, o clube garantiu o acesso na penúltima partida, e em 2016 o drama durou até a 38ª e derradeira rodada. Das cinco passagens na segunda divisão, a volta à Série A só veio sem sobressaltos em 2009. 

Ainda assim, tendo de superar um jejum de seis jogos sem vitória entre a quarta e a nona rodadas. Em 2021, reprovado na prova de admissão à primeira divisão, saiu do trilho a sete jogos do final e sequer brigou pelo acesso.

É assim: o rebaixamento de um grande clube traz danos inimagináveis à instituição. E um deles é a crise de identidade provocada pela falta de estrutura que justifica a presença na divisão inferior. 

O Vasco tem um elenco ruim, montado a duras penas, com parcos recursos e nenhuma credibilidade. Mas, ao que parece, sem desrespeitar o orçamento.

E este é um dos poucos pontos positivos, em meio ao estado de penúria. Fora isso, destaca-se a incompetência dos presidentes dos dois últimos mandatos incapazes de contratar um gestor de futebol decente. 

Em nome da paixão, os vascaínos que se esgoelam pelas arquibancadas precisam ignorar tudo de ruim que justifica o mau momento do time na tabela de classificação. E tratar de energizar os jogadores que precisam recolocar o clube na Série A.

O goleiro mostra-se ineficiente, os zagueiros são limitados, os laterais irritam pela falta de talento, o volante tem vontade, mas não tem futebol, e os atacantes são só jovens esforçados. 

Meias? O Vasco tem um veterano de 41 anos e um menino de 18. O técnico caiu de paraquedas e o atual executivo ainda é um zero à esquerda.

Mas são neles que o torcedor precisa acreditar. E apoiar! 

Apesar das oito derrotas consecutivas fora de casa, o time tem 52% de aproveitamento. E o quarto colocado da Série B costuma se classificar com 54% dos pontos. Ou seja: Vasco só depende de seus próprios resultados para voltar à vitrine.  

Diz aí

Alisson, Éder Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Telles; Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar; Raphinha, Vini Júnior e Richarlison.

Você acredita nesta formação para a Seleção Brasileira que disputará a Copa do Mundo no Catar?