Cidade pequena do ES vira grande referência florestal
Jerônimo Monteiro, no Sul do Estado, virou referência em ciências florestais
Luiz Trevisan
Com apenas 161 quilômetros quadrados e população de 12.400 habitantes, Jerônimo Monteiro, no Sul do Estado, virou referência em ciências florestais. O campus da Ufes ali instalado, com bons laboratórios e bem equipado, acaba de ser cenário de encontro com pesquisadores internacionais que debateram, semana passada, novas tecnologias para mapeamento e conservação florestal, a partir das imagens de satélites, drones e uso de aeronaves pilotadas remotamente. No encontro, que reuniu cientistas da Nasa (EUA), Canadá, Hungria e Equador, houve demonstrações de campo em plantios com madeiras de lei.
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NO COLO DA MÃE NATUREZA – Esse harmônico tabuleiro de hortaliças, em Alto Castelinho (Vargem Alta), parece saudar a chegada do inverno e convida a uma circulada pelas nossas montanhas. De quebra, lembra a agora saudosa Rita Lee: “Estou no colo da mãe natureza”.
... Jerominho cresce
Graças ao campus de estudos florestais, Jerônimo Monteiro, mais conhecido por “Jerominho”, registra um incremento cotidiano trazido pelos estudantes, professores e agregados, que movimentam o comércio e a vida cultural da comunidade. “Em setembro, vamos ter festa e ecologia na pauta, durante as comemorações do município”, exalta o morador Djalmo Carvalho. Já a engenheira florestal Patrícia Borges Dias aponta: “Temos hoje um dos três principais polos do País em estudos da madeira, e com potencial de avançar mais”.
Na gangorra
Mesmo com mecanismos de compensação, a cobrança do imposto no consumo, tendência da reforma tributária, coloca o Espírito Santo em posição delicada. “Produzimos mais do que consumimos. Em curto prazo, temos mais a perder. Em longo prazo, isso se equilibra”, avalia a presidente da Findes, Cris Samorini. Ela criticou a alta carga, a teia tributária e a isenção na importação até US$ 50 de produtos como confecções, cosméticos e perfumarias.
Pronto, falei...
Atento leitor de olho nos ensaios da reforma tributária: “Não tem cabimento tributar a moto do pobre e isentar a lancha do rico. Mas vai ser difícil retirar privilégios das elites”.
Corredor de ônibus
Vem aí licitação para implantar corredor exclusivo de ônibus na rodovia Carlos Lindenberg, em Vila Velha. A Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) sinaliza que trabalha nos trâmites do processo. Pode ser a retomada de corredores para coletivos, que há cerca de 10 anos eram vistos como alternativa contra engarrafamentos. Depois, houve dúvidas quanto à eficácia, de ter de avançar entre espaços restritos e altos gastos com as desapropriações. A Semobi aponta outros investimentos para melhorar a mobilidade na Grande Vitória, como obras na Terceira Ponte, volta do Aquaviário, compra de 650 ônibus e bilhetagem eletrônica. Ainda assim, a cada dia sobe a sensação de se gastar mais tempo no trânsito.
Cena congestionada
Agora, o cenário urbano nacional aponta: há baixo investimento em transporte público, os deslocamentos se complicam, enquanto surgem incentivos à compra de carros particulares e as motos proliferam. Dados da Inter.B Consultoria mostram que mobilidade urbana é hoje o maior desafio das autoridades, em cidades grandes e médias. Em uma década, os recursos públicos para transporte caíram. Em 2013, eram R$ 8,6 bilhões, em 2022, só R$ 4,1 bilhões.
Vem barulho aí
Em Guriri (São Mateus), é ventilada nas redes uma festa, dia 14 de julho, chamada “Esbórnia Chic”, com a MC Pipokinha como atração. Isso se escapar da vigilância do deputado Vandinho Leite, responsável por proibição anterior. As letras de Pipokinha estouram qualquer pudor.
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Fonte Grande,por Luiz Trevisan