Não existe vida sem proteína

O principal alimento do corpo é a proteína. Além dos animais, isso acontece também com as plantas. Adubação com nitrogênio, potássio e fósforo vem garantindo que “Araketu”, o pé de araçaúna que cultivo em meu quintal, se mantenha saudável e rico em proteínas.

Os vegetais produzem esse nutriente a partir do nitrogênio encontrado em substâncias presentes no solo. As leguminosas extraem o gás do ar atmosférico, contando com ajuda de bactérias presentes em suas raízes para que ele seja metabolizado.

Os animais, por sua vez, obtêm as estruturas necessárias para formação das proteínas a partir de outros alimentos, tanto os de origem animal, quanto dos de origem vegetal.

Em 1838 o químico holandês Gerald Johannes Mulder introduziu a palavra “proteína”, que significa “substância fundamental”, afirmando que sem essa substância seria impossível a vida em nosso planeta.

As proteínas são compostas de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre. A porção de nitrogênio da proteína é o que a diferencia dos carboidratos e gorduras.

O ser humano não pode absorver nitrogênio do ar, como plantas; ele precisa de uma fonte alimentar. A única via do corpo para obter nitrogênio é através do consumo de proteínas na dieta.

Nosso corpo pode converter proteínas e gorduras em glicose, quando necessário.

Proteínas são substâncias formadas por um conjunto de aminoácidos unidos entre si através de ligações peptídicas. Os aminoácidos são moléculas formadas por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Existem apenas 20 tipos de aminoácidos, que se combinam de forma variada para formar diferentes proteínas.

Chamamos de polipeptídio uma cadeia longa de aminoácidos. Cada proteína é formada por uma ou mais cadeias polipeptídicas.

Existem dois tipos principais de proteínas: fibrosas e globulares. Nas proteínas fibrosas, as cadeias polipeptídicas estão enroladas entre si como se fossem uma corda. Podemos citar, por exemplo, a queratina, proteína presente nas unhas e cabelos. Nas proteínas globulares, as cadeias polipeptídicas dobram-se em uma forma esférica. Como exemplo, citamos os anticorpos e as enzimas.

As proteínas exercem diversas funções no organismo, participando inclusive da composição das células. Não existe nenhum processo biológico em que uma proteína não esteja envolvida.

Atuando como enzimas, proteínas são capazes de acelerar uma determinada reação química. Como exemplo de enzimas, podemos citar a amilase salivar, que participa na quebra de amido, e a lactase, que atua na quebra de lactose.

A contração muscular acontece graças à ação das proteínas miosina e actina.

Os Hormônios agem nas mais diversas funções do organismo, sendo compostos por proteínas, como a insulina, por exemplo.

Anticorpos são proteínas que atuam na defesa do corpo.

Fibrina é uma proteína que age na coagulação sanguínea.

Hemoglobina é uma proteína responsável pelo transporte de oxigênio.

Proteínas são blocos de construção da vida.