MDB pode substituir Tebet na disputa do Senado
Nome do MDB à presidência do Senado, Simone Tebet (MS) está em uma encruzilhada: tornar viável a candidatura ou ceder seu lugar a outro emedebista. Para ser escolhida candidata, ela alegou aos senadores do MDB que teria adesões suficientes para vencer a disputa, citando o apoio das bancadas do Podemos e PSDB, que não se confirmou. O MDB fixou informalmente amanhã como prazo fatal para Tebet reverter ao menos o apoio tucano a Rodrigo Pacheco (DEM). Ou será substituída
Demorou demais
Simone Tebet foi muito prejudicada pela demora do MDB para definir a candidatura, deixando Rodrigo Pacheco fazendo campanha sozinho.
Não podemos
A candidatura da senadora começou a “fazer água” quando senadores do Podemos e PSDB decidiram apoiar o candidato do DEM-MG.
Planalto em xeque
Enquanto o MDB “patinava”, Pacheco imobilizava o Planalto “plantando” a notícia do apoio, jamais declarado ou negado, do presidente Bolsonaro.
Devagar, quase parando
Tebet informa que anunciará a “plataforma” da sua candidatura apenas na segunda-feira, a cinco dias da eleição. Talvez tenha de adiar.
"Revelam falta de caráter, egoísmo e insensibilidade”
Senador Lasier Martins sobre os “fura-fila” de vacinação contra coronavírus
Disputa na Câmara indica favoritismo de Arthur Lira
A disputa pela presidência da Câmara, afinal, não está tão acirrada como parecia. Apesar de o atual presidente Rodrigo Maia colocar toda máquina a serviço do preposto Baleia Rossi (MDB-SP), o favoritismo está com o rival. O bloco de partidos que apoia o deputado Arthur Lira (PP-AL) soma 242 votos, cerca de 47% do total. Já o bloco de Rossi chega apenas a 203, mas só se contar com improváveis 100% dos deputados do MDB, DEM, PT, PSB, PDT, PV, PCdoB, Cidadania, Rede e Solidariedade.
Eleitorado é outro
Analistas experientes observam que a campanha de Lira é “para dentro” da Câmara, enquanto Rossi parece disputar o voto popular.
Votos que escapam
Reduzem as chances de Baleia Rossi outras cinco candidaturas que lhe tiram votos: no seu MDB e também no Novo, Psol, Avante e PL.
Conta de somar
A candidatura de Fábio Ramalho (MDB-MG), deputado muito querido na Câmara, tira votos preciosos de Rossi entre os 33 membros da bancada.
Vacina contra mentira
Nada como a informação correta: o Jornal da Band entrevistou na China o CEO da Sinovac, produtora da Coronavac, que confirmou 100 milhões de doses da vacina para o Brasil, de acordo com o contrato. A entrevista desfez a fantasia de “problemas diplomáticos travando” a entrega.
Torcida por Marcelo
A embaixada em Brasília está entre os locais de votação na eleição para presidente de Portugal, hoje, até 19h, e domingo até 17h. A torcida é grande pela reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa (PSD).
Bajuladores sem fronteiras
A bajulação a Joe Biden festeja a nomeação de um general negro no Pentágono. Há 31 anos, o republicano George Bush nomeou o negro Collin Powell como chefe do Estado-Maior Conjunto, o mais alto posto militar do país, e em 2001 Bush filho fez dele Secretário de Estado.
Chegou e virou líder
Carlos Portinho (RJ) assumiu a liderança do PL no Senado. Suplente do senador Arolde Oliveira (PL-RJ), que faleceu em outubro vítima da Covid, Portinho era filiado ao PSD até dezembro do ano passado.
Só para os favoritos
Após a censura imposta ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e diversos outros perfis considerados “conservadores”, Google, Twitter e Facebook celebram hoje o Dia Mundial da Liberdade.
Dupla Febre & Frio
Em videoconferência, o presidente argentino e Lula atacaram fatos que realçam a liderança do Brasil, como a criação do Prosur. Alberto Fernández choramingou até contra o BID. Difícil saber quem é pior: o demagogo que fura fila de vacinação ou o ex-presidiário.
Indústria de volta
A pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a indústria teve o melhor dezembro desde 2013. E, pela primeira vez em dez anos, houve aumento de emprego no mês.
O ruim ainda é bom
A Conab prevê queda de 21% a 30% na safra brasileira de café deste ano em relação ao ano passado. O motivo seria a “bienalidade negativa” e o clima, mas a colheita pode chegar a 49,5 milhões de sacas de café.
Pensando bem...
...a marchinha do Carnaval será algo como “ei, você aí, me dá uma vacina aí, me dá uma vacina aí...”
PODER SEM PUDOR
O ex-presidente Jânio Quadros não botava muita fé na força de trabalho dos agricultores brasileiros. Certa vez, num encontro com o ex-presidente Juscelino Kubitscheck, promovido no Rio pelo amigo Augusto Marzagão, ele interrompeu assim o discurso do interlocutor sobre a “reforma agrária ideal”: “...e o Instituto de Imigração proporcionaria a cada beneficiado uma família de japoneses para trabalhar!”