Diabetes gestacional preocupa especialistas

| 09/03/2020, 16:27 16:27 h | Atualizado em 09/03/2020, 16:33

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-08/372x236/gestante-79f4ccdaff81d7eab8367179d9e9319b/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-08%2Fgestante-79f4ccdaff81d7eab8367179d9e9319b.jpg%3Fxid%3D111967&xid=111967 600w, Gestante poderá optar pelo tipo de parto

A gravidez tardia é considerada um fenômeno mundial. Na última década, o número de mulheres que engravidaram após os 35 anos – idade a partir da qual os médicos consideram como gravidez tardia – cresceu 84% no País.

Os partos de mulheres acima de 40 anos já representam de 2% a 5% do total, segundo dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde.

Contudo, a gravidez tardia requer cuidados especiais como aponta o ginecologista Olímpio Moraes Filho, presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência Pré-Natal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

“Todas as mulheres que desejam engravidar devem procurar o obstetra para ter uma consulta preconcepção (antes de engravidar) com objetivo de rastrear e tratar doenças e outras condições que coloquem em risco a gravidez, como por exemplo, hipertensão, doenças da tireoide, síndromes metabólicas, diabetes e tantas outras que são mais prevalentes com o avanço da idade”.

O diabetes gestacional é uma das principais patologias que acometem mulheres que optam ou vivenciam uma gestação tardia.

“Isso ocorre porque durante a gravidez, para que não aconteça o diabetes, o organismo materno tem que produzir duas a três vezes mais insulina. Depois de 35 anos, muitas vezes, o organismo materno não consegue produzir esse aumento de insulina, acarretando o diabetes gestacional, que é um tipo de diabetes que aparece durante a gravidez e geralmente desaparece no puerpério”, aponta Moraes.

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