Professores de Vitória organizam manifestação nesta sexta contra volta às aulas

| 07/05/2021, 09:10 09:10 h | Atualizado em 07/05/2021, 14:50

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-05/372x236/protesto-de-professores-em-vitoria-fbb8176908fccf88079f7c3a809dbaf8/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-05%2Fprotesto-de-professores-em-vitoria-fbb8176908fccf88079f7c3a809dbaf8.jpeg%3Fxid%3D172146&xid=172146 600w, Protesto contra o retorno das aulas presenciais em Vitória
Professores de Vitória fazem um protesto na manhã desta sexta-feira (7) contra o retorno das aulas presenciais na capital
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A concentração da carreata foi na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e seguiu para a prefeitura.

Organizada pelo Grupo de Professores Associados pela Democracia de Vitória (Pad-Vix), a manifestação contou com a presença do Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindsmuvi).

A presidente do sindicato, Waleska Timóteo, disse que mais de 250 veículos participam da carreta. 

“O Sindsmuvi está fazendo esta carreata em defesa da vida. Entendemos que retornar às aulas agora é uma política preocupante e que não garante a vida das pessoas”, disse. 

Waleska destacou ainda que “estamos em um processo de vacinação (contra a Covid-19) muito lento, que não garante uma imunidade considerável de pessoas. Por isso, nós entendemos que não é possível o retorno”.

A prefeitura anunciou nesta semana que as aulas presenciais voltam na segunda (10). A decisão foi tomada após uma reunião que contou com a participação do Sindicato das Escolas Particulares do Espírito Santo (Sinepe), Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) e o professor e coordenador da Sociedade Brasileira de Pediatria, Rodrigo Aboudib.

"Com muita responsabilidade e serenidade, o município de Vitória vem debatendo a necessidade do retorno da volta às aulas. Tivemos intensos debates, ouvindo, dialogando e interagindo. É chegado o momento do retorno. Estamos perdendo toda uma geração. Não dá mais para aceitar esta condição. Temos que respeitar a ciência, ouvir os especialistas, mas também os pais, mães, aflitos, que estão em suas residências e os nossos jovens perambulando pelas ruas apesar dos esforços dos nossos professores", afirmou o prefeito Lorenzo Pazolini.

O governo do Estado não autorizou o retorno presencial das aulas em municípios classificados em risco alto ou extremo, de acordo com o Mapa de Risco. Uma decisão sobre o tema será divulgada ainda nesta sexta.
 

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