Navio carregado de celulose encalha ao sair de porto no Estado

| 22/01/2021, 18:00 18:00 h | Atualizado em 23/01/2021, 10:46

Um navio carregado com celulose, com bandeira de Hong Kong, país localizado na Ásia, encalhou na manhã desta sexta-feira (22) na região do Portocel, em Barra do Riacho, em Aracruz. O navio Saga Morus tentava fazer uma manobra de desatracação para deixar o porto quando acabou encalhando.

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Segundo o site Marine Traffic, que monitora as rotas dos navios, o Saga Morus saiu do Porto de Vila do Conde, no Pará, no último dia 14 de janeiro. Do Espírito Santo, o navio partiria para Cingapura.

De acordo com a Marinha do Brasil, "não há registro de acidentes com a tripulação ou danos ao meio ambiente".

O caso está sendo acompanhado pela Capitania dos Portos, que fará a coleta de informações para apurar o que aconteceu e quais serão as providências a serem tomadas.

Na noite de sexta-feira, o navio foi removido sem prejuízo ao meio ambiente.

"As condições de operação do Portocel retornaram à normalidade na noite de sexta-feira, após a remoção do navio Saga Morus. A operação de remoção do navio contou com o envolvimento do armador responsável pela embarcação, parceiros e os órgãos competentes. O incidente não causou danos ambientais e nem à tripulação", informou a Portocel por meio de nota.

Veja a nota emitida pela Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil (MB), por intermédio da Capitania dos Portos do Espírito Santo
(CPES), informa que tomou conhecimento do encalhe do Navio Mercante SAGA MORUS, na saída
do Porto de Barra do Riacho, no município de Aracruz. O Navio, de carga geral, partiu do Terminal
Especializado de Barra do Riacho – Portocel para Singapura.

Ao tomar conhecimento do encalhe, a Capitania deslocou duas equipes até o local, sendo uma
por terra e outra por via marítima, a fim de coletar informações sobre o fato. O objetivo é "salvaguarda da vida humana no mar, segurança da navegação e prevenção da poluição hídrica causada por embarcações ou plataformas".

Segundo a Capitania, o "navio encalhado não oferece risco à navegação, não há indícios de danos estruturais ou vazamento de resíduos poluentes e seus tripulantes passam bem".

A Capitania vai continuar acompanhando a situação e ressalta que, a fim de apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido, foi instaurado inquérito administrativo, o qual concluído e cumpridas as formalidades legais, será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação e dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei nº 2.180/54.

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