Mãe e filha são condenadas por assassinato de agricultora no Sul do Estado
Thamires Lorençoni Mendes foi assassinada com três tiros no final de 2019
O caso sobre a morte da agricultora Thamires Lorençoni Mendes, assassinada com três tiros no final de 2019, teve desfecho na madrugada desta quinta-feira (2). O Tribunal do Júri da Comarca de Vargem Alta, no Sul do Estado, condenou Sulamita Almeida e sua filha, Flávia da Silva, e Wilson Gomes pelo assassinato depois de um julgamento de 16 horas.
O julgamento teve início às 13 horas de ontem (1º) e terminou às 03h00 desta madrugada. Sulamita, que orquestrou o crime junto com sua filha, foi quem recebeu a maior pena, com reclusão determinada pelo juiz em 30 anos e 3 meses de prisão, enquanto Flávia teve a pena imposta em 20 anos e 11 meses. Já Wilson, mais conhecido como “Negão Chaquila”, foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão.
A mãe negou que tenha planejado tudo e que teria contratado para Wilson matar Thamires em seu depoimento. Ela disse que o procurou somente para ele assustá-la, e para isso pagou R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), que de acordo com ela, o serviço não havia sido realizado.
Wilson confirmou o depoimento de Sulamita, porém a filha afirmou que fez, sim, contato com ele por mensagens e que havia pedido para ele matar Thamires, e ainda que após a realização do assassinato ele receberia outra quantia no mesmo valor.
O crime, segundo ela, aconteceu porque a agricultura era casada com o enteado de sua mãe, por quem Flávia era apaixonada desde a adolescência e já teria mantido relacionamento. As investigações mostram que o assassinato teve o objetivo de deixar o “campo limpo” para Flávia.
Como já estavam presos, os condenados terão abatimentos nas sentenças, cumprindo somente o restante das penas.