Juiz marca para março júri popular de acusados pelas mortes na boate Kiss

| 17/01/2020, 11:13 11:13 h | Atualizado em 17/01/2020, 11:15

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-02/372x236/boate-kiss-121a8ab93ff884b18431a0f5d3744641/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-02%2Fboate-kiss-121a8ab93ff884b18431a0f5d3744641.jpg%3Fxid%3D104724&xid=104724 600w, Até o momento, ninguém foi responsabilizado criminalmente pela tragédia

O juiz Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria (RS), confirmou na quinta-feira (16) a data do júri popular de três acusados pela morte de 242 no incêndio da boate Kiss, tragédia que completa sete anos no próximo dia 27 de janeiro. O julgamento de Luciano Augusto Bonilha Leão, Marcelo de Jesus dos Santos e Mauro Londero Hoffmann ocorrerá no dia 16 de março, a partir das 10h da manhã, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

O quarto acusado pela tragédia, Elissandro Callegaro Spohr, será julgado em Porto Alegre, em data que ainda não foi definida. O júri do empresário foi transferido para outra comarca em atenção a uma decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Mauro e Elissandro - sócios da casa noturna - e Marcelo e Luciano - integrantes da banda que apresentou show pirotécnico na noite do incêndio - foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e emprego de meio cruel) por 242 vezes, e tentativa do mesmo crime por mais 636 vezes (número de sobreviventes identificados).

Em junho, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram mandar os acusados a júri popular por entenderem que havia "indicação de evidência suficiente sobre o aventado dolo eventual nas condutas dos réus".

Após a decisão, Ulysses Fonseca Louzada acabou dividindo o julgamento dos réus para datas diferentes - Marcelo e Mauro seriam julgados em março e Elissandro e Luciano, em abril.

Os acusados acabaram recorrendo da decisão. Ao analisar os recursos, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou, em dezembro, a transferência do júri de Elissandro para outra comarca.
 

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