Incêndio em parque: chuva não foi suficiente para resfriar o solo

Já foram usados mais de 40 caminhões de água durante os seis dias de combate

Roberta Bourguignon | 28/09/2022, 20:12 20:12 h | Atualizado em 28/09/2022, 20:14

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00124834_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00124834_00.jpg%3Fxid%3D399222&xid=399222 600w, Incêndio no Parque Estadual Paulo César Vinha
  

A chuva forte que chegou a inundar ruas e avenidas da Grande Vitória nas últimas horas, ainda não foram suficientes para resfriar o solo do Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, em Guarapari.  

Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio é considerado controlado, mas o combate ainda deve durar no mínimo uma semana, para enxarcar de água, todo a área de solo quente. É o que explica o tenente Aguiar, do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros.  

“A chuva que caiu em Guarapari, não caiu com tanta frequência, e durou no máximo 30 minutos. Não foi suficiente para ajudar com o combate na área considerada de ponto quente. São quase 15 hectares de solo quente, e que faz com que passamos o dia inteiro jogando água, inundando o solo. É um trabalho mais lento, e somente uma chuva forte poderia esfriar essa área quente. Sem a chuva mais forte, a previsão é no mínimo mais uma semana de trabalho para apagar o incêndio completamente", explica o tenente.  

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Já foram usados mais de 40 caminhões de água durante os seis dias de combate. Por dia, os bombeiros calculam que são usados de 6 a 7 caminhões de água, além da água da lagoa. Cada caminhão carrega 10 mil litros de água. 

“Por dia nós usamos de 60 a 70 mil litros de água dos caminhões, além do uso da água das lagoas que temos no Parque. São cinco caminhões dos bombeiros que estão abastecidos pela Cesan e pela Codeg (companhia ligada à prefeitura de Guarapari)”, completa o tenente. 

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