Homem mais alto do Brasil vai amputar perna por causa de infecção: 'decisão dura e dolorosa'

| 18/09/2021, 15:38 15:38 h | Atualizado em 18/09/2021, 15:47

Depois de enfrentar inúmeros obstáculos por causa da estatura, Joelison Fernandes da Silva, de 36 anos, que é considerado o homem mais alto do Brasil, medindo 2,37 metros, vive um novo desafio. Ninão, como é popularmente conhecido, não consegue andar e nem ficar de pé por causa de uma infecção, que também vai provocar a amputação da perna direita dele.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-09/372x236/ninao-como-o-paraibano-e-conhecido-deixou-de-andar-e-passou-a-conviver-com-dor-ha-quatro-anos-e-meio-quando-foi-diagnosticado-com-osteomielite-dbc6d276c2c55cac655c0159ffe31bbb/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-09%2Fninao-como-o-paraibano-e-conhecido-deixou-de-andar-e-passou-a-conviver-com-dor-ha-quatro-anos-e-meio-quando-foi-diagnosticado-com-osteomielite-dbc6d276c2c55cac655c0159ffe31bbb.jpeg%3Fxid%3D189262&xid=189262 600w, Ninão, como o paraibano é conhecido, deixou de andar e passou a conviver com dor há quatro anos e meio, quando foi diagnosticado com osteomielite.
Pesando mais de 200 quilos, mesmo tendo se acostumado a fazer as atividades diárias com o suporte da cadeira de rodas, ele explicou que “a maior dificuldade agora é a locomoção por dentro da casa” onde mora, em Assunção, no Sertão da Paraíba.

Ninão foi diagnosticado com osteomielite há cerca de quatro anos e meio, mas já sofre com os sintomas da doença há aproximadamente uma década. A infecção, que pode ser causada por bactérias ou fungos, atinge o osso, tendo como um dos principais sintomas a dor.

“Eu não sabia o que era. Fui diagnosticando quando já tava muito avançado [o comprometimento da perna]”, revelou.

Quando recebeu pela primeira vez a recomendação de amputação do membro, depois de mais de três meses internado, ele resolveu voltar para casa, em uma cadeira de rodas. O objetivo era a busca de outras opiniões médicas.

Mas, para a decepção dele, a reposta para uma melhor qualidade de vida é sempre a mesma: amputar. Por isso, junto com a família, ele optou pela cirurgia.

“É uma decisão dura e dolorosa, mas pra eu ter uma vida normal, é mais fácil andar com prótese do que com o pé. A gente decidiu fazer a amputação com a esperança de uma vida melhor, de voltar andar caminhar, andar, trabalhar, que era o que eu fazia antes. [...] Eu era muito feliz com isso”, desabafou.

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