Guarda-vidas da Serra fazem protesto após fim de contrato temporário

| 03/04/2020, 13:32 13:32 h | Atualizado em 03/04/2020, 13:53

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-04/372x236/guarda-vidas-da-serra-fazem-protesto-apos-fim-de-contrato-temporario-ed90a03619c4a8c0891b1e503d4ba7f8/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-04%2Fguarda-vidas-da-serra-fazem-protesto-apos-fim-de-contrato-temporario-ed90a03619c4a8c0891b1e503d4ba7f8.jpg%3Fxid%3D116019&xid=116019 600w, Protesto aconteceu em Jacaraípe, na Serra
Guarda-vidas da Serra fizeram um protesto na manhã desta sexta-feira (3), em Jacaraípe, após o fim do contrato temporário.

Eles alegam que, quando o verão termina, metade dos selecionados continuam trabalhando, o que não aconteceu esse ano.

Um guarda-vidas, que preferiu não se identificar, afirmou que “nos últimos seis anos, a prefeitura da Serra tem aberto 92 vagas para o verão. Ao fim desse período, os 46 primeiros colocados continuam atuando na baixa temporada. Neste ano todos foram dispensados”.

Ainda segundo o profissional, no site do município constava que os 40 melhores colocados trabalhariam com os seis guarda-vidas efetivos de abril a dezembro de 2020.

“Isso foi o que saiu no portal da prefeitura e agora eles não cumpriram”, afirmou.

Por meio de nota, a Prefeitura da Serra afirmou que “não existe quebra de contrato e está agindo conforme a legislação. A Lei Municipal n. 3431/2009 estabelece que o período de atuação dos guarda-vidas temporários compreende os meses do verão, até o final do mês de março. Assim, o contrato temporário encerrou-se no dia 31 de março deste ano, permanecendo em atividade os guarda-vidas com vínculo efetivo com o município. O município analisou a viabilidade de prorrogação do contrato diante da situação excepcional da pandemia do coronavírus, mas não há respaldo jurídico para isso.

Um novo processo seletivo está sendo preparado, porém é inviável a realização neste momento de pandemia, visto que as etapas da seleção exigem aglomeração dos candidatos e testes físicos em espaços públicos, situações que vão contra as recomendações da Organização Mundial de Saúde.

Por fim, o município atuou respeitando os princípios constitucionais da legalidade e publicidade”.
 

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