Grande Vitória vai ter 239 km de ciclovias

| 12/02/2020, 12:20 12:20 h | Atualizado em 12/02/2020, 12:25

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/grande-vitoria-vai-ter-239-km-de-ciclovias-e3ee6de782c3faf4bbe63f7929f02112/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Fgrande-vitoria-vai-ter-239-km-de-ciclovias-e3ee6de782c3faf4bbe63f7929f02112.jpg%3Fxid%3D108355&xid=108355 600w, Cicloativista, Célio da Penha, de 53 anos, se animou com o anúncio das prefeituras.  “Percebemos boa vontade”, disse

Enquanto o trânsito da Grande Vitória fica cada vez mais sobre pedais, guidão e duas rodas, as prefeituras se planejam para construir novas ciclovias.

A previsão é de que os ciclistas de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica tenham 239 quilômetros para pedalar até o próximo ano.

Atualmente, a malha cicloviária da região metropolitana é de 163 km, distribuídos entre todos os tipos de pista: ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas (vias que são compartilhadas entre carros e bicicletas). O planejamento é para que 76 km a mais sejam criados.

O entendimento das gestões municipais é de que o investimento em novos modais é necessário para reduzir o número de veículos e reorganizar o trânsito das cidades.

Nesse cenário, vias importantes como a Terceira Ponte e a Avenida Vitória vão ganhar ciclovias, algo impensável há poucos anos, quando a criação de mais espaço para carros era vista como prioridade.

“Vitória é uma cidade com distâncias curtas. Com isso, é mais fácil vencer essas distâncias com as bicicletas, que acabam sendo até mais rápidas do que o transporte motorizado”, afirmou a secretária de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana da capital, Ana Elisa Nahas Amorim.

Além da Terceira Ponte e da Avenida Vitória, uma ciclovia também está prevista para a avenida Rio Branco. A capital vai ganhar ciclorrotas, mas os bairros que vão ser beneficiados ainda estão sendo definidos.

O município de Cariacica é o que menos tem ciclovia na Grande Vitória atualmente e é o que mais tem previsão (28 km, no total). A ideia é que as faixas sejam construídas para ligar os parques da cidade, como O Cravo e a Rosa e o Santa Bárbara.

Já em Vila Velha, o objetivo é levar ciclovias para o interior de bairros, além de ligar a Grande Terra Vermelha à região central da cidade. “Já temos um investimento aprovado e previsto para a construção”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Urbano de Vila Velha, Caroline Jabour.

O cicloativista Célio da Penha, de 53 anos, se diz confiante. “Sei que existem muitas promessas, não cumpridas, mas também percebemos boa vontade”, destacou.

Quanto mais, melhor

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Os ciclistas Icaro Sizini, 18, Dayane Correa, 25, e Marcos Lucena, 43, utilizam diariamente a ciclovia da avenida Leitão da Silva, em Vitória, inaugurada no ano passado. Para eles, a conta é fácil: quanto mais ciclovia, melhor.

“Eu vou para todos os lugares de bicicleta. É o transporte que mais uso”, ressaltou Icaro.

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