Fusca que virou limusine é atração nas ruas de Castelo

| 18/02/2020, 13:19 13:19 h | Atualizado em 18/02/2020, 13:23

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/lanterneiro-de-castelo-e1e5ea0ab46fb8e163c9ae2a1802c6de/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Flanterneiro-de-castelo-e1e5ea0ab46fb8e163c9ae2a1802c6de.jpg%3Fxid%3D109208&xid=109208 600w, Lanterneiro José Lúcio Fazollo comprou veículo por R$ 2,8 mil, fez a transformação e  ganha dinheiro com casamentos e aniversários em Castelo

Um lanterneiro de Castelo, no Sul do Estado, decidiu realizar um sonho de criança com o que tinha em mãos. A partir de um Fusca, que comprou por R$ 2,8 mil, ele construiu sua própria limusine e hoje ganha dinheiro com casamentos e aniversários.

A limusine amarela de José Lúcio Fazollo, 60 anos, chama a atenção por onde passa ou mesmo quando está estacionada. Todos querem ver como pode um pequeno Fusca 74 “esticar” tanto.

Ao invés de duas portas e cinco lugares, o automóvel de José Lúcio tem quatro portas e comporta até sete pessoas, todas com cinto de segurança. Na parte de trás, os bancos são de frente para o outro, assim como em uma limusine original.

Para transformar o Fusca em uma limusine, José Lúcio precisou usar suas habilidades de lanterneiro. Retirou a carroceria, cortou o chassi ao meio, fez a emenda, colocou mais duas portas e, com isso, aumentou o veículo em 1,25 metro.

“As noivas gostam de ir para o casamento na limusine. Algumas aniversariantes também me contratam”, disse José Lúcio.

Valor

Segundo ele, ultimamente a procura caiu um pouco, principalmente depois da enchente do mês passado, em Castelo.

Em média, ele cobra R$ 250 pelo serviço. Busca a cliente no salão, faz o transporte até a igreja e depois ao salão de festas. “Elas gostam de tirar fotos dentro da limusine e também do lado de fora. Só depois vou embora”, explicou.

José Lúcio disse que queria ter um carro exclusivo, diferente de todos que já tivesse visto. Então, ele se lembrou de um sonho de criança, quando viu uma limusine passando na TV e decidiu que já era hora de realizá-lo.

“No começo me chamaram de doido. Disseram que eu estava velho demais para isso. Eu ouvia, ficava quieto. Respeitava a opinião dos outros, mas não me intimidei. Cada um tem seu sonho e a gente tem que ir até o final”, disse.

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