FOTOS | Veja o bebê capixaba empelicado em outros ângulos

| 13/02/2020, 10:30 10:30 h | Atualizado em 13/02/2020, 13:52

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/noah-bebe-empelicado-a8e7dad27b90bf802e3c6e8379fdcce1/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Fnoah-bebe-empelicado-a8e7dad27b90bf802e3c6e8379fdcce1.jpg%3Fxid%3D108136&xid=108136 600w, Noah nasceu em Vila Velha no dia 28 de janeiro de 2019.
Alguns cliques do nascimento do Noah, o bebê capixaba empelicado, viralizaram nas redes sociais em janeiro do ano passado e a imagem do bebê voltou a dar o que falar nos últimos dias após ser premiada em um concurso internacional de fotos de parto.

Um ponto que chama atenção no parto do Noah é que, além de ter nascido empelicado, o recém-nascido fez caras e bocas para as lentes da fotógrafa Janaína Brasil. Teve linguinha, teve biquinho, o Noah já nasceu fotogênico! 

Ficou curioso para ver mais fotos? Nós fizemos uma galeria para você ver esse baby de outros ângulos.

Ah, no final da galeria, você pode conferir como o Noah está hoje, com um aninho de idade.














 




 
    
 






    

    









	
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Médico explica o que é o parto empelicado

O ginecologista obstetra Paulo Batistuta explicou como é o nascimento de um bebê empelicado. "O parto empelicado é marcado pelo nascimento do bebê ainda dentro da bolsa amniótica, ou bolsa das águas. Habitualmente, durante o trabalho de parto ou durante a saída do bebê, a bolsa das águas se rompe, o líquido amniótico escoa e o bebê nasce. No caso do parto empelicado, existe a saída do bebê ainda dentro da bolsa amniótica".

Esse tipo de parto é considerado raro. "Isso é pouco frequente. Não significa que esse parto é melhor que o parto onde tem a ruptura da bolsa das águas. É uma possibilidade, mas geralmente a ruptura acontece mesmo durante a saída do bebê, 90% das vezes, de forma que é raro o bebê nascer empelicado. Então, justamente por ser um fenômeno raro, incomum, alguns falam que é da ordem de 1 para 80 mil ou de 1 para 100 mil, de acordo com observações de pesquisadores", explicou Batistuta.

O médico contou que, para algumas pessoas, o bebê empelicado nasce com sorte.  "Tradicionalmente, sobretudo em regiões rurais, onde parteiras que fazem o atendimento, se diz que essa criança empelicada nasceu com sorte. Mas é uma crença popular. Do ponto de vista médico, não é nem bom nem ruim nascer empelicado. É possível".

O médico esclareceu que o fato de nascer empelicado por si só não exige nenhum cuidado diferente do parto comum. "Depois que nasce, o médico rompe a bolsa das águas e aí então o bebê é retirado e é feito o cuidado como sempre. É mais uma curiosidade, é um tipo diferente de nascimento, é bonito e pode gerar um certo romance. As pessoas tendem a romantizar um pouco porque é raro, é incomum e torna o nascimento ainda mais especial. Porque a chegada de um filho é especial e se é numa situação dessas fica mais especial ainda. É uma festa!", afirmou.

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