“É triste tudo que a gente tem virar escombros”, diz moradora de prédio demolido em Iconha

| 29/01/2020, 22:08 22:08 h | Atualizado em 29/01/2020, 22:22

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/cristina-almeida-morava-no-predio-demolido-em-iconha-c4fdfda7b2dbec0941772ab1beb671d9/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fcristina-almeida-morava-no-predio-demolido-em-iconha-c4fdfda7b2dbec0941772ab1beb671d9.jpg%3Fxid%3D106475&xid=106475 600w, Cristina Almeida morava no prédio demolido em Iconha

A comerciária Cristina Almeida, de 30 anos, se emocionou ao encontrar o prédio, onde ela vivia com o marido e duas filhas, demolido. A família residia em apartamento alugado no terceiro pavimento do edifício, que tinha o térreo e mais três andares.

“É triste ver tudo que a gente possui, móveis, eletrodomésticos, virar escombros”, lamentou Cristina.
Segundo ela, no dia que o prédio apresentou as rachaduras, ela não estava no prédio. No dia seguinte foi ao local tentar retirar seus pertences, mas foi impedida pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.

Mesmo sem autorização, ela retornou mais tarde e retirou alguns pertences, como documentos, roupas e utensílios domésticos. Mas a maior parte de seus bens permaneceu na edificação. No prédio, além dela, viviam o dono do edifício e sua família no primeiro andar e outra inquilina no segundo. O térreo, que já chegou a abrigar o Ministério Público, estava atualmente vazio.

“Sei que são somente bens materiais, mas é difícil recomeçar. Não é da noite para o dia que a gente vai se reerguer. O prédio era muito bom, o apartamento também. Os donos são excepcionais. Estou com o coração partido”, disse.

A Demolição do Prédio

O prédio de 4 andares localizado às margens do Rio Iconha foi demolido depois de mais de 6 horas de trabalho por operários de uma empresa contratada pela Defesa Civil Estadual. O edifício estava condenado desde o dia 18 deste mês, após a cidade de Iconha ser atingida por uma forte enchente.

A demolição ocorreu na tarde desta quarta-feira (29). A edificação foi condenada pela Defesa Civil Estadual após apresentar trincas em sua fundação. Desde a chuva, a rua Vergílio Souza e casas perto do prédio estavam interditadas.

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