Caminhoneira youtuber reclama de preconceitos da profissão

Marcinha chegou a ser motorista de ônibus antes de pilotar os caminhões

Lydia Lourenço, com informações de UOL | 15/07/2022, 16:13 16:13 h | Atualizado em 15/07/2022, 16:13

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00120054_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00120054_00.jpg%3Fxid%3D359192&xid=359192 600w, Marcia Alves de Oliveira, de 42 anos, atualmente acumula mais de 220 mil seguidores em suas redes sociais.
 

A caminhoneira e youtuber,  Marcia Alves de Oliveira, apelidada carinhosamente de Marcinha pelos seus fãs em suas redes sociais, reclama dos estigmas que permeiam a relação mulher e caminhão. "Às vezes me perguntam sem jeito se gosto de mulher por ser caminhoneira", relata. 

"Sempre respondo indagando se um homem que é chefe de cozinha necessariamente tem que ser gay. E completo dizendo que não há problema nas formas do amor", explica.

Marcinha ganha a vida pelas estradas do país realizando seu maior sonho: dirigir um caminhão, e atualmente faz sucesso no mundo virtual e acumula mais de 220 mil seguidores no Instagram, TikTok e Youtube.

Em seus vídeos, a paulista de 42 anos conta sua trajetória até alcançar seus objetivos, incentivando mulheres a tirarem a habilitação para conduzir caminhões e carretas, além de tratar sobre questões relevantes como machismo, maternidade e sexualidade pelos caminhos da profissão.

A paixão pelo volante está presente na vida da caminhoneira vida desde cedo. Seu pai era mecânico de veículos pesados e Marcia sempre o acompanhava no trabalho. Por isso o pai tinha diversos colegas que eram motoristas de ônibus que levavam a menina para passear de um terminal a outro durante a infância.

Marcinha chegou a ser motorista de ônibus antes de pilotar os caminhões e relembra um comentário preconceituoso que ouviu em uma das viagens. "Uma mulher que costumava embarcar na linha que eu era responsável questionou com um colega se havia diferença salarial entre nós dois, argumentando que o correto seria ele receber mais por ser homem. Ele rebateu dizendo que dirigia tão bem quanto ele", narra.  

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