Brasil não terá horário de verão pelo segundo ano consecutivo

| 17/10/2020, 17:26 17:26 h | Atualizado em 17/10/2020, 17:34

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2018-10/372x236/horario-de-verao-c6338040133d8b998fb334bf201e8dbc/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2018-10%2Fhorario-de-verao-c6338040133d8b998fb334bf201e8dbc.jpg%3Fxid%3D146217&xid=146217 600w, Horário de verão tem início à 0h de domingo

Pelo segundo ano seguido o Brasil não terá horário de verão, instrumento usado de 2008 a 2018 com o objetivo de economizar o consumo de energia em 10 estados que registram maior luminosidade entre outubro e fevereiro.

Por decreto em abril do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro encerrou o horário de verão após estudo do Ministério de Minas e Energia (MME) apontar que com o fim da mudança temporária o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões.

"Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios", explicou o MME em nota na época.

A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.

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