Bebê nasce dentro de carro em posto de gasolina na Serra

| 14/08/2020, 16:46 16:46 h | Atualizado em 14/08/2020, 17:34

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-08/372x236/socorrista-com-a-pequena-emanuelle-nos-bracos-ainda-no-posto-de-combustiveis-d7dbb46ae639b2f1f379dfb9da1909f9/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-08%2Fsocorrista-com-a-pequena-emanuelle-nos-bracos-ainda-no-posto-de-combustiveis-d7dbb46ae639b2f1f379dfb9da1909f9.png%3Fxid%3D137098&xid=137098 600w, Socorrista com a pequena Emanuelle nos braços, ainda no posto de combustíveis
A cena em um posto de combustíveis, em Jaracaípe, na Serra, foi bem diferente do que geralmente as pessoas estão acostumadas a ver. Por volta das 11h30 de quinta-feira (13), o posto foi o cenário para o parto da pequena Emanuelle, que nasceu com 2,885kg e 41 centímetros.
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A família estava a caminho da maternidade, mas ela quis vir antes. O parto aconteceu dentro do carro da família.

Emocionada, a mãe da menina, a dona de casa Patrícia de Araújo, 30 anos, relatou que a bolsa havia estourado e ela estava com o sobrinho e a irmã se dirigindo para a maternidade, quando começou a sentir que sua filha estava nascendo. O jeito foi pedir para parar o carro imediatamente.

“Quando comecei a sentir a 'Manu' já querendo nascer, pedi para o meu sobrinho, que estava dirigindo, parar no posto de combustível e procurar alguém para nos socorrer”, disse Patrícia.

O marido dela estava trabalhando na manhã de quinta-feira e, com toda a situação inusitada, não conseguiu ver o nascimento.

A gerente do posto, Poliana Machado, contou que foi uma surpresa para todos, já que o carro parou na entrada do estabelecimento e o motorista saiu pedindo ajuda, dizendo que havia uma grávida prestes a dá à luz.

“Até então parecia ser um abastecimento de emergência, mas quando a frentista olhou pra dentro do carro viu que a bebê já estava nascendo. No mesmo momento ela ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi até a loja de conveniência pegar um pano ou toalha. Notei que tinha algo estranho acontecendo lá fora e também fui ver”, contou Poliana.

E a emoção tomou conta de todos que estavam no local: “Fizemos o parto e ouvimos o choro dela. Foi lindo, um alívio naquele momento. Na hora a gente só faz, depois que a gente para pra pensar. Em um grupo predominantemente de homens, as quatro mulheres que estavam na hora se mobilizaram, um trabalho em equipe”.

Mãe e bebê foram levados para a Maternidade de Carapina e ambas passam bem. Emanuelle, segundo Patrícia, nasceu saudável e não precisou ir para incubadora.

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