O que a educação fez por mim: Luciana Andrade e Lysandro Sandoval

Procuradora-geral de Justiça do Ministério Público Estadual e Capitão de Longo Curso da Marinha Mercante fazem relato

Francine Spinassé e Daniela Esperandio, do jornal A Tribuna | 22/03/2023, 15:59 15:59 h | Atualizado em 22/03/2023, 17:49

“A educação é fundamental”

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/130000/372x236/inline_00136878_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F130000%2Finline_00136878_00.jpg%3Fxid%3D511329&xid=511329 600w, Luciana Andrade
  

“Comecei meus estudos em escola primária na minha cidade natal, Taubaté (SP). Eu tinha seis anos quando ingressei na  primeira série do primário. Eu já gostava muito de brincar de “escolinha”, influenciada por meu pai, que era professor, e por minha mãe, que sempre me apoiou. 

Assim, foi iniciada a minha alfabetização, com meus pais passando as primeiras lições em casa. Então, quando eu fui fazer essa espécie de “vestibularzinho”, me saí bem e ingressei adiantada no ensino fundamental. Parte da minha formação cursei em escola pública.

No ensino superior, realizei meu sonho de cursar Direito. Mas foi durante a faculdade que tive contato com o Ministério Público de São Paulo, onde estagiei. Foram as experiências de ter professores promotores de Justiça e o estágio que  me cativaram a entrar na instituição. 

Posso dizer, sobretudo para as mulheres, que a educação é fundamental.  A educação é indispensável para o desenvolvimento humano e a geração de oportunidades. E é por meio do meu  ingresso no Ministério Público do Espírito Santo que hoje posso contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e mais fraterna.”

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/130000/372x236/inline_00136878_01/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F130000%2Finline_00136878_01.jpg%3Fxid%3D511330&xid=511330 600w, Luciana Andrade
  

Luciana Andrade, procuradora-geral de Justiça do Ministério Público Estadual

LEIA TAMBÉM:

O que a educação fez por mim: Sérgio Vidigal e Damaso de Almeida Rangel
O que a educação fez por mim: Hermínia Azoury e Aderjanio Pedronio


Escolha pela Marinha Mercante

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/130000/372x236/inline_00136878_02/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F130000%2Finline_00136878_02.jpg%3Fxid%3D511331&xid=511331 600w,
  

“Sou de Cachoeiro de Itapemirim e iniciei minha trajetória nos estudos no Grupo Escolar Bernardino Monteiro, hoje o Palácio Bernardino Monteiro.  Fiz o primário todo lá, e depois fui estudar no colégio Instituto Padre Anchieta,  conhecido como colégio dos padres e depois no Colégio Jesus Cristo Rei, onde terminei o ensino médio. 

Como perdi meu pai aos 14 anos e minha mãe aos 16 anos, acabei saindo de Cachoeiro para fazer pré-vestibular no Rio de Janeiro. Na época, prestei vestibular para várias instituições e passei em algumas, mas escolhi ir para a Escola de Marinha Mercante, onde passei em 1º lugar. 

Lá, me formei como oficial e iniciei minha carreira até chegar a Capitão de Longo Curso, que é a habilitação máxima para comandantes de navio. Trabalhei 40 anos na Petrobras, muitos anos embarcado,  e depois na carreira gerencial. 

Mesmo perdendo meus pais cedo, minha educação tem neles uma base sólida. Até hoje eu me lembro de atitudes e posturas morais que aprendi pelo exemplo deles. Também deles adquiri o gosto pela leitura, pois havia em casa uma  biblioteca com mais de 8 mil volumes. Hoje tenho nas minhas estantes cerca de 3 mil livros”.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/130000/372x236/inline_00136878_03/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F130000%2Finline_00136878_03.jpg%3Fxid%3D511332&xid=511332 600w,
  

Lysandro Sandoval, 65, Capitão de Longo Curso da Marinha Mercante e assinante de A Tribuna.

Leia também:

O que a educação fez por mim: Eugênio Ricas e Emerson Gonçalves da Rocha
O que a educação fez por mim: Lorenzo Pazolini e Edimar Binotti Junior

SUGERIMOS PARA VOCÊ: