X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Entretenimento

“Ser pai é sonhar, ter objetivos”, diz ator Joe Ribeiro


Ouvir

Escute essa reportagem

Professor, ator, apaixonado pelo Vasco, budista e pai. Mas é com esse último papel que Joe Ribeiro se derrete e diverte. “Ser pai é um divisor de águas entre a imaturidade e o amor incondicional. A partir do nascimento da Luciana, tudo mudou para melhor e, com a chegada do João Gabriel, tudo fez mais sentido ainda”, diz ele sobre os filhotes de 14 e 7 anos.

Para o carioca de 40 anos, a paternidade é transformadora. “Ser pai é sonhar, ter objetivos, mas com os filhos sempre incluídos e isso é uma alegria. Amo muito os meus filhos!”, conta ao AT2.

Atualmente no ar como o Marcão, em “Império”, ele diz que a personagem carrega uma lição de vida. “Marcão passou boa parte da novela sendo o grande amigo da família da Cristina (Leandra Leal) e do Elivaldo (Rafael Losso) e, por ganância, se alia aos vilões em troca de dinheiro. Infelizmente, isso acontece muito na vida real. Fica a lição para muitos!”.

Imagem ilustrativa da imagem “Ser pai é sonhar, ter objetivos”, diz ator Joe Ribeiro
“É um divisor de águas entre a imaturidade e o amor incondicional”, afirma Joe sobre ter virado pai. |  Foto: Karen Gadret/divulgação

O trabalho ainda trouxe um bônus para o ator: a possibilidade de dividir o camarim com um de seus ídolos, Othon Bastos. “Acompanho sua carreira desde muito jovem e tive o prazer de ficar horas conversando com ele no camarim enquanto aguardávamos para gravar 'Império'. Foi uma faculdade que tive o prazer de ter em umas 4 horas de conversa. Ele é a minha referência, por talento, trabalhos, longevidade, empatia e humildade”.

Professor

Aos 22 anos de carreira, Joe Ribeiro também se dedica a ensinar o que aprendeu até hoje. É professor de Teatro e não vê grandes dificuldades na tarefa de lecionar.

“Acredito no diálogo e na relação de sinceridade olho no olho, com o professor cumprindo tudo aquilo que prometeu. Acreditem: se você vier com o coração aberto, tende a receber o mesmo dos alunos em quase sua totalidade”, garante o professor.


“Tento contribuir para esse mundo que vale a pena viver”


AT2 Quando percebeu sua vocação pelas artes cênicas?

Joe Ribeiro Desde sempre. (Risos) Por volta dos meus 6 anos, eu já gravava cenas de filmes e novelas e ficava repetindo sozinho no quarto. Perdi as contas das vezes que encenei as mortes do Elias em “Platoon” ou do Juca Pirama em “O Salvador da Pátria”. (Risos) Como muitas crianças, joguei futebol nas categorias de base, fiz atletismo também, mas fui aquele da escola que escrevia peças, dirigia, encenava e era o mentor das bagunças. Logo vi que minha vida era atuar e passar o que eu acreditava para o mundo.

Também é professor de Teatro. Como está sendo lecionar nos dias de hoje?

Ainda está uma loucura. Este ano, a procura ainda está tímida, pela queda do poder aquisitivo das famílias e por muitos optarem por um modelo online de aprendizado. Amo lecionar e acredito muito no poder de transformação que um educador pode ter na vida dos jovens. Mas a minha grande paixão é atuar!

Na reprise de “Império”, você vive o ambicioso Marcão. Como está sendo revivê-lo?

Tenho um grande carinho pelo Marcão, que me proporcionou mostrar o meu trabalho com mais atenção da mídia e do público e, principalmente, me desafiou. E isso é o que os atores mais gostam: sair da área de conforto e desbravar as possibilidades de atuação e vivência do personagem.

No filme “Divaldo, O Mensageiro da Paz”, você viveu o espírito do poeta Humberto de Campos. Qual é a sua religião?

Eu sigo o budismo de Nitiren Daishonin. Fui apresentado à religião pelo Carmo Dalla Vecchia, na época de “Império”. Minha relação com o budismo foi de amor à primeira vista e, a cada dia, ele me completa e me acrescenta.

Respeito muito todas as religiões e sou grato por todas as orações que recebo de todos os amigos das diversas religiões.

Você ganhou o prêmio de Melhor Ator no Festival Retrato Falado, com “Retratos do Cotidiano”. Como foi isso?

Sensacional! Primeiro porque foi no dia do meu aniversário. (Risos) Esse prêmio veio em um momento crucial na minha carreira e terminou que me abriu algumas portas. Lembro com muito carinho desse momento.

Se pudesse interpretar a vida de uma personalidade na TV ou no cinema, quem seria?

Vários... Mas, com certeza, o Renato Russo e o Raul Seixas são dois poetas do rock nacional que acho que podem ser retratados de uma forma mais humana. Menos o lado artista em cima do palco, mais no seu dia a dia, em sua vida social, principalmente no fim.

Renato, a partir da chegada ao Rio. Raul, da volta ao Brasil em diante. Outra personalidade que me instiga como fã é o Marcelo Camelo, de Los Hermanos. Na História, o Ivan Corte Real, da Revolução Farroupilha.

Como é a sua rotina?

Amo fazer várias coisas ao mesmo tempo, sem deixar nada incompleto. Estou sempre estudando algum texto, assistindo a algo que possa me acrescentar, como filmes, séries ou novelas.

Dou aulas, malho, brinco com os filhos, passo momentos maravilhosos com a namorada, Giullia, cuido da casa, pois moro só. Faço minhas orações diárias do budismo e ainda tenho tempo para sofrer vendo os jogos do meu Vasco, que também é uma grande paixão. Ou seja, me viro nos trinta. (Risos)

Como sobreviveu à pandemia? Você se reinventou?

Acredito que, para a maioria, foi complicado. Nesse tempo, vi as produções serem interrompidas, os cursos fechados... Mas, ao mesmo tempo, as quatro novelas que fiz foram reprisadas: “Fina Estampa”, “Haja Coração”, “A Força do Querer” e “Império”. E foram ao ar de, forma inédita, a série “Amélio, o Homem de Verdade” e a websérie “#Turma Digital 1 e 2”.

De tudo você deve tirar um proveito. Me dediquei muito aos meus familiares, mas, infelizmente, perdi meu pai, vítima da covid.

Me reinventei, não apenas como profissional, com apresentações da peça “Lavou Tá Novo” online, que estou em cartaz desde 2019 com a Luciana Malcher, a Claraíde de “Império”, mas também como filho, irmão, tio, afilhado, namorado e pai.

Quais são os planos futuros?

Continuar fazendo a minha arte, independente da plataforma, passando minhas ideias e tentando contribuir para esse mundo que vale a pena viver, independentemente do momento vivido. Como diz a música “O Vencedor”: “Faço o melhor que sou capaz, só pra viver em paz”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: