Pedreiro é acusado de agredir a namorada, a sogra e a cunhada em Cariacica
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Uma atendente de telemarketing, de 32 anos, teve o pé quebrado pelo namorado durante uma confusão em Nova Campo Grande, Cariacica, no final da tarde de quinta-feira (3). O acusado, um pedreiro de 31 anos, ainda teria agredido a mãe e a irmã da vítima, com quem se relacionava há dois meses.
Toda a confusão começou por volta das 15h, quando o homem, a namorada dele, a sogra e a cunhada estavam em um bar bebendo. "Por uma crise de ciúmes ele levantou a mão para a minha filha. Não gostei e dei uns empurrões nele. Isso passou e eu vim embora para casa", contou a mãe da vítima, que é comerciante e tem 55 anos.
No caminho de casa, ela foi surpreendida pelo genro, que, segundo ela, estava armado com uma faca e um revólver. "Ele me derrubou no chão e eu fiquei toda ralada. Um rapaz entrou no meio e falou para eu correr, senão ele ia me matar, já que estava com a faca", lembrou a comerciante.
Ela foi para casa, mas percebeu que tinha esquecido a chave, então voltou para o bar. No meio da rua, se deparou com uma nova discussão entre o genro e a filha. "Ele veio para cima de mim, minha filha e minha enteada entraram no meio e deu no que deu", relatou a comerciante.
Com uma faca na mão, o pedreiro teria ferido a cunhada no peito. Depois, teria dado um soco, chutes e uma rasteira na namorada, que caiu e acabou quebrando o pé.
Quando a polícia chegou ao local do crime, o acusado tinha corrido para dentro da própria casa. Os militares chamaram por ele, que apareceu na porta com duas facas na mão e entrou novamente, tentando se esconder embaixo da cama. Ele foi detido e, apesar de assumir as agressões, negou a informação de que estaria armado.
A namorada foi levada pelo Samu até o Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, onde segue internada. A mãe dela contou que, em dois meses de relacionamento, essa não foi a primeira vez que a filha sofreu agressões.
"Ele já tinha batido nela. Meu sentimento é de muita tristeza, me senti muito mal. É difícil a gente ver alguém batendo na filha da gente. Acho que qualquer mãe faria o que eu fiz", desabafou.
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