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Cidades

Com festas liberadas, 32 mil vão casar até o fim do ano


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Sonhos adiados devido à pandemia da Covid-19 já começam a ser realizados à medida que o cenário vai dando sinais de melhora. Com festas sendo permitidas nas cidades de risco moderado e baixo, tem aumentado a procura de pessoas para agendar casamentos nas igrejas e recepção em cerimoniais.

No Estado, a estimativa é de que mais 16.445 casamentos e uniões estáveis aconteçam até o final do ano (ultrapassando 32 mil pessoas).

O diretor do Colégio Notarial do Brasil, Seção Espírito Santo, Rodrigo Reis, acredita que o número de celebrações deve aumentar nos próximos meses, já que havia uma demanda reprimida por conta das restrições de festas e celebrações.

A advogada Polliana Emanuelle de Souza Pessoa, 25 anos, e o professor e advogado Yury Scardua Meneghel, 30, reservaram duas datas: julho para o casamento no civil e outubro, no religioso.

“O casamento no civil será na fazenda dos meus sogros, em Itarana. Já o religioso no cerimonial em Vila Velha, na praia. O número de convidados será menor, pois estamos respeitando os protocolos. Claro que iremos avaliar a evolução da pandemia e a viabilidade de realizar os eventos”, pontuou Polliana.

Imagem ilustrativa da imagem Com festas liberadas, 32 mil vão casar até o fim do ano
Casal Polliana Emanuelle e Yury Meneghel reservou duas datas: julho para o casamento no civil e outubro, no religioso |  Foto: João Paulo Gomes Fotografia/ Divulgação

O reitor do Santuário Basílica de Santo Antônio, em Vitória, padre Roberto Camillato, disse que, com a pandemia, muitos casamentos foram adiados com a compreensão dos noivos e familiares.

Agora ele conta que alguns casais estão agendando novas datas. Ele acredita que, a partir de outubro, se o cenário continuar melhorando, esse volume será ainda maior.

A secretária de Estado de Turismo, Lenise Loureiro, lembrou que apenas nas cidades de risco moderado e baixo estão permitidas festas, respeitando o limite de até 300 convidados (5 metros quadrados por pessoa), sem pista de dança. Atualmente 50 municípios seguem essas classificações. Ela observa que é preciso manter o distanciamento de mesas e uso de máscaras nos deslocamentos de ambientes.

Lenise Loureiro explicou que as classificações são definidas com base na Matriz de Risco, anunciadas pelo governo às sextas-feiras. Elas valem por uma semana.

Sobre a tendência de mais cidades migrarem para o risco moderado e baixo, flexibilizando festas em outros locais, ela diz que é possível. Mas para isso, como reafirma, é fundamental que cada um (cidadão, poder público e iniciativa privada) continue dando sua contribuição nesse enfrentamento à pandemia, cumprindo os protocolos, sem abrir mão de um convívio social mais seguro.


Data marcada para agosto


Imagem ilustrativa da imagem Com festas liberadas, 32 mil vão casar até o fim do ano
Data marcada para agosto |  Foto: Divulgação

Dia 21 de agosto de 2021. Essa foi a data escolhida pelos engenheiros civis Karoline Caron Benichio, 26 anos, e Marcos Vieira da Costa, 27, para se casarem no civil e religioso, dia em que eles fazem aniversário de namoro e noivado.

O casamento no religioso será no Santuário de Santo Antônio, e a recepção em um cerimonial, ambos na capital. Por conta das restrições da pandemia, o casal reduziu a lista de convidados, de 250 para 150.


Mais procura por roupas

Com uma nova queda no número de casos da Covid-19 e municípios voltando ao risco moderado, o movimento em lojas de roupas de festa já está aumentando.

A gerente da My Closett, Jussara Veloso, revelou que a loja chegou a ter uma queda de 90% no movimento durante a pandemia.

Especializada em roupas de festa de alta-costura para locação, ela contou que o impacto maior foi pelo cancelamento das festas grandes de formatura e de casamento.

“Já percebemos um movimento maior, mas com uma demanda diferente. As mães e irmãs de noivos, e madrinhas, que antes vinham com um ano de antecedência, hoje buscam o serviço até um mês antes”, afirmou.

Ela revelou, ainda, que o perfil dos vestidos requisitados também foi diversificado. “Hoje, temos boa parte dos casamentos ao ar livre ou mais intimistas. Então estamos com opções de vestidos mais leves, mas ainda elaborados. Também estamos trabalhando com vestidos para noivas, com a proposta de casamento ao ar livre”

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Thuila Castro escolhe vestido com Jussara Veloso |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A psicóloga Thuila Castro, 38 anos, esteve na loja para buscar um vestido para o casamento de uma prima, que vai se casar em junho. “O casamento estava planejado para 2020 e teve de ser remarcado duas vezes. Será só para a família e poucos amigos, ao ar livre”

A responsável pela Zárex Noivas, Maira Pereira dos Reis, revelou que o impacto maior para a loja foi durante os períodos de fechamento do comércio. “Quando voltou, conseguimos recuperar o movimento. Uma das mudanças que temos sentido é que já está atendendo noivas se preparando para casar em 2022 e 2023.”


Saiba mais


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Números |  Foto: Reprodução Jornal A Tribuna

Liberação

  • Os eventos sociais, como festas de casamento em cerimoniais, estão permitidos em cidades de risco moderado e baixo. Apesar da liberação, é preciso seguir os protocolos, que incluem capacidade limitada de 300 pessoas, sem pista de dança.

Classificação

  • Pela Matriz de Risco vigente as cidades em risco baixo são: Águia Branca, Baixo Guandu, Bom Jesus do Norte, Colatina, Governador Lindenberg, Iconha, Itaguaçu, Itarana, Jaguaré, João Neiva, Mucurici, Muqui, Piúma, Ponto Belo, Santa Maria de Jetibá, São Domingos do Norte, São Roque do Canaã e Vila Pavão.

  • Já Os municípios em risco alto são: Vitória, Afonso Cláudio, Água Doce do Norte, Alfredo Chaves, Alto Rio Novo, Aracruz, Atílio Vivácqua, Barra de São Francisco, Brejetuba, Castelo, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Ibatiba, Ibiraçu, Ibitirama, Iúna, Jerônimo Monteiro, Laranja da Terra, Mantenópolis, Marechal Floriano, Marilândia, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Nova Venécia, Pancas, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Teresa, São Gabriel da Palha, São Mateus e Sooretama.

Fonte: Sindicato dos Notários e Registradores do Estado, Colégio Notarial do Brasil Seção Espírito Santo e governo do Estado.

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