Bate-boca entre vereadores de Vitória envolve até Igreja Católica
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A criação de uma comenda na Câmara de Vitória tem sido o pano de fundo para mais uma briga dentro do Legislativo. Desta vez, envolve até a Igreja Católica.
A vereadora Camila Valadão (Psol), que, na segunda-feira, propôs um projeto de resolução com o objetivo de criar a comenda Lula Rocha, levando o nome do ativista dos direitos dos negros e dos pobres, morto em fevereiro, leu na sessão desta terça-feira (20) uma nota do Vicariato para Ação Social, Política e Ecumênica da Arquidiocese de Vitória, repudiando declarações do vereador Gilvan da Federal (Patriota).
Gilvan criticou postagens em redes sociais do homenageado onde, em uma delas, Lula teria postado contra a polícia e ele como policial não votaria a favor da comenda. “Jamais votarei em vagabundo que ataca polícia. Antes de ser político, sou policial”, disse Gilvan.
“Ele não era vagabundo. Ao contrário, ele dedicou sua vida pautada nos Direitos Humanos, direitos da juventude, e não estão no seu currículo os inúmeros cursos de formação aos policiais que o próprio Lula ministrou”, disse Camila, logo depois.
Gilvan, nesta quarta, teria dito ainda que a Igreja Católica estaria aparelhada e foi repreendido por Camila e também por Aloísio Varejão (PSB).
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