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Colunista

Folha de São Paulo

Voar, voar

| 12/09/2020, 11:21 11:21 h | Atualizado em 12/09/2020, 11:24

A definição do nome do vereador Ricardo Nunes (MDB) como vice na chapa de Bruno Covas (PSDB), que busca a reeleição ao cargo de prefeito de SP, envolve, na expectativa dos tucanos, uma articulação ampla que tem a disputa pela Presidência da República no horizonte.
Uma vitória da dupla consolidaria uma aliança que poderá fortalecer a candidatura de João Doria (PSDB) em 2022. O governador almoçou com Covas nesta sexta (11), quando definiram a escolha de Nunes.

Chapas
Pouco depois, Doria recebeu o deputado Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, para celebrarem a união. Rossi deverá ser candidato à presidência da Câmara em 2021 e o apoio do PSDB também é considerado importante. Segundo relatos, o ex-presidente Michel Temer trocou telefonemas com o governador paulista.

Pasito
Na visão de aliados de Doria, construir relação com o MDB desde já ajuda a ganhar vantagem sobre eventuais concorrentes ao posto de alternativa a Jair Bolsonaro, como Luciano Huck (que já foi sondado por membros do MDB). Além disso, reduz chances de iniciativas de emedebistas, como Paulo Skaf.

Despacito
Entre emedebistas, a chapa Covas-Nunes foi vista como um feito de Baleia Rossi (a primeira entre PSDB e MDB na história da cidade, destacou o tucano), mas ponderam que 2022 está muito longe ainda. E que Doria, hoje, patina nas intenções de voto.

Visões
Além do MDB, Covas terá o apoio do DEM. Membros do diretório nacional veem a escolha de Nunes como um movimento exclusivamente de Doria olhando 2022. E dizem que a sigla topou ingressar na aliança por razões da política local –o caminho fica aberto para Milton Leite (DEM) angariar votos na Zona Sul, região em que disputava eleitores com Nunes.

Alternativa
Ganhou força no Ministério da Economia a opção de apenas simplificar o ICMS e ISS, proposta que já está no Congresso, em emenda do senador Major Olímpio (PSL-SP), hoje desafeto de Bolsonaro. A medida teria como principal atrativo não ter custos para o governo federal.

Suporte
O governo diz ter o apoio das grandes cidades, como São Paulo, para a iniciativa, pois o texto fixa uma transição para a mudança da arrecadação do ISS da origem para o destino. A alteração já foi aprovada pelo Senado.

Acusação
A Polícia Federal concluiu investigação apontando indícios de que dois dos principais nomes da política nacional, rivais entre si, se uniram em esquema de corrupção. Segundo o inquérito, os ex-presidentes da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Eduardo Cunha (MDB-RJ) atuaram para cobrar propina da Odebrecht em troca de apoio na área de energia.

Futuro
A afirmação consta em um relatório enviado nesta semana ao Supremo. Agora, a PGR vai decidir se oferece denúncia ou se pede arquivamento. O petista é suspeito de ter cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e o emedebista, de corrupção passiva.

Dinheiro
A PF diz que Chinaglia recebeu R$ 8,7 milhões da empreiteira entre setembro de 2008 e outubro de 2014. Ele nega que tenha recebido propina e aponta incongruências nos relatos de delatores. Cunha também nega que tenha feito qualquer acerto a Odebrecht ou intermediado algo.

Procura
A Caixa vai pedir ao Ministério da Economia a ampliação de mais R$ 3 bilhões para operar o Pronampe (linha de crédito com garantia de inadimplência 100% bancada pelo Tesouro). O banco já emprestou quase R$ 10 bi e bateu o limite de operações autorizadas pela equipe econômica. A demanda extra mapeada é de R$ 5 bilhões.

Reforço
O olavista Felipe Cruz Pedri foi nomeado secretário de Comunicação Institucional do governo Jair Bolsonaro ontem.
Nas redes sociais, mostrou que, em relação ao tema das queimadas na Amazônia, deverá adotar a estratégia de Ricardo Salles (Meio Ambiente), de negar a existência do problema.

Mensagem
“Nós temos que salvar a Amazônia sim, da desinformação”, escreveu. Ele foi um dos autores do manifesto de fundação do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tenta criar.

Tiroteio
“Precisamos de abertura comercial e eliminação do custo Brasil. Não existe mágica no curto prazo”
Do deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG) sobre a atuação do governo federal para a redução do preço do arroz
 

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