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Fonte Grande

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Colunista

Luiz Trevisan

Viva a sociedade alternativa do Caparaó

| 03/05/2020, 11:16 11:16 h | Atualizado em 03/05/2020, 11:36

Em tempo de pandemia, aumentou a procura por casas e sítios, para temporada de isolamento, na região do Caparaó, extremo Sul.

São pessoas do próprio Espírito Santo e de estados vizinhos, algumas com ligações familiares com a região. Muitos em busca de contato com a natureza ou atraídos pela vida alternativa das comunidades. E há um atrativo a mais: até o momento, são raras as notificações de Covid-19 na região. O proprietário de um sítio em Ibitirama – que somente dias atrás registrou o primeiro caso de Covid – conta que já recebeu e recusou diversas ofertas para alugar, por receio de gerar alguma contaminação.

Turismo cauteloso
O principal trade turístico do Caparaó capixaba, com suas pousadas, restaurantes e lojinhas em Pedra Menina e Patrimônio da Penha, sugeriu o não funcionamento nesta época, para evitar circulação de mais pessoas atraídas por cachoeiras, trilhas e agrovilas.

Um novo mundo
Professor de Ecologia e Recursos Naturais da Ufes, Luiz Fernando Schettino confessa que anda “emotivo” com a reclusão, preocupado com o futuro, como todos, mas acredita que o pós-pandemia possa trazer um mundo com menos indústria poluidora e mais tecnologia. “A criação de um porto digital em nosso Estado, como em Pernambuco, é uma alternativa limpa capaz de gerar empresas, emprego e renda”, sugere. E cobra: “Com tanto aço que produzimos, até hoje não temos por aqui uma fábrica de bicicleta”.

Pôr do sol no Forno Grande

Enquetes apontam que pessoas em isolamento sentem falta de coisas como olhar o pôr do sol, ouvir o barulho do mar, do cheiro de pão quente. Aqui, o sol se pondo é visto do alto do Parque do Forno Grande, foto de Luiz Schettino. Agora a coluna aguarda foto do pôr do sol em Colatina, considerado o “3º mais bonito do mundo”.

Imagem ilustrativa da imagem Viva a sociedade alternativa do Caparaó
Pôr do sol no Forno Grande |  Foto: Luiz Schettino

Mais vírus selvagem
Professor Schettino cita um temor diante do grande desmatamento registrado na Amazônia. “Além de todo o desequilíbrio daquele fantástico bioma, há o risco do surgimento de outros vírus selvagens contaminando humanos”. E defende mais barreiras sanitárias em portos, aeroportos e rodovias: “Ainda estamos muito vulneráveis”.

Robôs do ódio
A escritora Martha Batalha, em artigo publicado, transpareceu seu incômodo com o uso da bandeira nacional sendo associada “aos robôs do ódio das mídias sociais”. E põe ódio nisso.

Fantasma fake, lá e cá
Gente fantasiada de “fantasma” nas ruas, à noite, para inibir o trânsito de pessoas, principalmente crianças, traz bons resultados na Indonésia. Aqui, virou mote para folcloristas de plantão, que sugerem fazer o mesmo e usar o saci e a mula sem cabeça, nossos fantasmas tupiniquins. Tentar não custa: não tem gente que acredita até que a Terra é plana?

Luz no túnel imobiliário...
Após brusca retração, seguida de muita cautela ainda predominante, o setor imobiliário projeta que as constantes oscilações das bolsas de valores tornarão imóveis investimento mais atrativo em curto prazo. “Como muitos segmentos, estamos nos reinventando a cada dia. É preciso pivotar”, observa o consultor capixaba Thiago Abreu.

...Guinada de rumo
“Pivotar”, expressão inglesa utilizada no mercado-pandemia, significa girar. É empregada no sentido de “dar uma guinada no rumo”.

Curta

ERA O QUE FALTAVA

Entre ouvido no burburinho de um terminal de ônibus: “Depois da cerveja estragada, enchentes e pandemia, o Pentágono falou que disco voador existe...”

TRABALHO REMOTO

Assembleia Legislativa lança o programa “Tô de Casa”, para conversas online entre diretores, gestores e servidores. Parece que há muito home office de fachada.

PARQUE MOSCOSO

Manoel Goes, escritor e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha, aproveita o isolamento para escrever seu segundo livro, a partir de memórias do Parque Moscoso, inaugurado em Vitória em 1912.

FILOSOFIA NA PANDEMIA

“Vento de maio nunca foi tão assustador quanto agora”. De um leitor saudoso do mês das noivas, novenas e celebrações.

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