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Esportes

VÍDEO | Esperando chance na NBA, capixaba Didi treina em Vitória


Imagem ilustrativa da imagem VÍDEO | Esperando chance na NBA, capixaba Didi treina em Vitória
|  Foto: Mateus Poltronieri

Mais experiente — mesmo com apenas 20 anos —, Didi Louzada está treinando em Vitória com a cabeça na NBA, liga norte-americana de basquete e a principal do mundo. Esse é o salto que o capixaba de Cachoeiro de Itapemirim pretende dar na carreira depois de uma temporada produtiva na Austrália.

Draftado pela NBA em 2019 após se destacar pelo Franca/SP no Novo Basquete Brasil (NBB), o talentoso ala, que também defende a seleção brasileira, foi cedido pela equipe norte-americana New Orleans Pelicans ao Sydney Kings, da Austrália, por uma temporada (2019-2020). Na NBL, Didi mostrou seu valor e por pouco não conquistou o título australiano.

Com o fim do contrato com o Sydney Kings, ele não sabe qual será seu futuro, mas está à espera da tão sonhada oportunidade na NBA pelo Pelicans na próxima temporada, quando a bola puder voltar a quicar por conta da paralisão em função da pandemia do coronavírus.

No ano passado, ele disputou apenas o torneio de verão NBA Summer League pelo Pelicans, antes de ir para a terra dos cangurus.

“Meu contrato com o Kings acabou. Agora precisamos esperar para ver como as coisas vão ficar depois da pandemia. É algo que ainda não conversei com os meus empresários mas, é claro, que gostaria muito de estar junto com o Pelicans e jogar na NBA”, afirma o capixaba, de 1,95 m.

Enquanto isso, ele continua se mantendo em forma treinando na quadra do colégio Darwin, de Jardim da Penha, tomando todos os cuidados possíveis contra a Covid-19 (Veja os vídeos dos treinos a seguir antes da entrevista na íntegra). 

Na Austrália, Didi ficou com o vice-campeonato depois que sua equipe desistiu de jogar as duas últimas partidas das finais, da série de melhor de cinco, contra o Perth Wildcats por causa do avanço do coronavírus no País. Com isso, o título ficou com os Wildcats, que estavam na frente na disputa com duas vitórias e uma derrota.

Nos “melhores momentos” do capixaba no país da Oceania, tem cestas de três pontos, enterradas, e arrancadas impressionantes da defesa até a cesta. Ele teve média de 10,25 pontos por partida e três assistências a cada dois jogos.

“Foi excelente para mim, pelo meu crescimento, nível do jogo e experiência. Pude crescer, evoluir, mudar de nível, o jogo na Austrália é bem parecido com o da NBA, com muito contato, bem físico, a exigência é muito alta e isso faz com que o jogador fique mais forte, precise ser mais completo”, conclui.

"Pude evoluir e mudar de nível"

Imagem ilustrativa da imagem VÍDEO | Esperando chance na NBA, capixaba Didi treina em Vitória
|  Foto: Sydney Kings/Instagram

TRIBUNA ONLINE - Como está sendo sua quarentena e como está “aproveitando” esse tempo no Estado? Todos da sua família estão bem?

DIDI LOUZADA - Sim, todos bem. Depois que cheguei da Austrália, fiquei por duas semanas isolado, como prevenção, e estou com a minha família. Estamos juntos, estou aproveitando bastante esse tempo que tenho com eles em Cachoeiro durante a quarentena, um tempo raro que eu não tenho no dia a dia de atleta, longe deles, longe de casa, sempre viajando com o time em competições.

Como estão sendo os treinos em Vitória? Quais cuidados está tomando?

Cheguei em Vitória na semana passada e vou ficar apenas alguns dias. Estou treinando isolado, seguindo todas as recomendações e todos os cuidados, respeitando protocolos de segurança, evitando estar com muitas pessoas, estamos em dois ou três apenas, em um ambiente isolado, para eu poder me manter ativo. Para o atleta é muito complicado esse tempo parado, a perda é enorme pelos lados físicos e técnicos. O mental estou cuidando bem, mantendo a cabeça ocupada, bem focado, e aproveitando o tempo para ler bastante, ver filmes e estudar Inglês.

Concordou com a decisão do Sydney Kings de não disputar os dois últimos jogos das finais por causa da pandemia, com o título da NBL ficando com o Perth Wildcats?

Era necessário. E estamos vendo hoje que foi a decisão mais acertada. Queríamos muito o título, mas não valia a pena arriscar, pensamos primeiro na saúde de todos, nossas, das famílias, amigos e fãs.

Qual balanço faz da sua temporada na Austrália?

Foi excelente para mim, pelo meu crescimento, pelo nível do jogo e pela experiência. Pude crescer, evoluir, mudar de nível, o jogo na Austrália é bem parecido com o da NBA, com muito contato, bem físico, a exigência é muito alta e isso faz com que o jogador fique mais forte, que precise ser mais completo.

Vai seguir no Sydney Kings, na Austrália, ou vive a expectativa de ter a chance na NBA pelo New Orleans Pelicans já na próxima temporada?

Meu contrato com o Kings acabou. Agora precisamos esperar para ver como as coisas vão ficar depois da pandemia. É algo que ainda não conversei com os meus empresários mas, é claro, que gostaria muito de estar junto com o Pelicans e jogar na NBA.

Lições e inspiração em grandes ídolos do basquete

Imagem ilustrativa da imagem VÍDEO | Esperando chance na NBA, capixaba Didi treina em Vitória
|  Foto: Reprodução/Instagram

Por causa de uma parceria da NBA com a liga australiana de basquete, a NBL, para dar experiência a jovens talentos draftados pela liga americana, Didi Louzada jogou na temporada 2019/2020 pelo Sydney Kings, da Austrália.

Além de desenvolver o seu jogo, o ala-armador capixaba teve ainda a oportunidade de aprender um pouco com o experiente Andrew Bogut.

Campeão da NBA na temporada 2015/2016 pelo Golden State Warriors, o pivô australiano Bogut, de 35 anos, foi companheiro de time de Didi. Nos treinos e vestiários, conselhos sobre o jogo, carreira e NBA.

“Bogut é um ídolo e uma referência. E é um companheiro de equipe sensacional, um líder em todos os aspectos. Aprendi muito no dia a dia com ele, sempre me deu vários conselhos, foi uma pessoa muito importante antes mesmo de eu chegar lá. Ele me mandou um vídeo antes de eu chegar me dando boas-vindas e se colocando à disposição para ajudar. É um cara fantástico e fico feliz por tê-lo como amigo”, lembra Didi.

Além de procurar manter a forma nesta quarentena, com treinos isolado em Vitória, o ala capixaba, que pertence ao New Orleans Pelicans e aguarda a sua chance na NBA, também tem buscado inspiração no documentário Último Arremeso (The Last Dance) sobre Michael Jordan e os vitoriosos Chicago Bulls dos anos 90.

“Já sabia o quanto ele era competitivo, vi o quanto ele prezava por ele e pelos companheiros. Michael Jordan falou muito sobre o quanto a equipe era importante, que não conseguiria as coisas sem os companheiros. É muito bacana, ele tinha todo o destaque, mas pensava no grupo como um todo.”, afirma.

“É uma série que inspira não só os amantes do basquete, mas a todos, por mostrar a superação e quem era Jordan a fundo. Todo mundo precisa assistir.”, recomenda Didi.

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