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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Velho golpe

| 20/07/2021, 08:59 08:59 h | Atualizado em 20/07/2021, 09:01

A base do governo no Congresso busca uma saída para Jair Bolsonaro vetar o Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões sem comprar uma briga com o Centrão, principal grupo de apoio ao Presidente no Legislativo.

Uma solução levada ao Palácio do Planalto e que contou com a simpatia de integrantes do governo envolve o envio de uma mensagem modificativa ao parlamento para alterar a Lei Orçamentária Anual e reduzir o valor destinado a campanhas eleitorais para um patamar próximo de R$ 4 bilhões.

Narrativa
Assim, Bolsonaro não desagrada aliados, e criaria o argumento de que conseguiu diminuir o total em quase R$ 2 bilhões. O fato é que, se isso ocorrer, estará dobrando o valor em relação a 2020.

Apoio
Em conversas reservadas, líderes do Centrão dizem que a solução pode ser um bom caminho. Eles lembram que, em 2019, a proposta inicial era para aumentar o fundo de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,8 bilhões. Ao final, o valor ficou em R$ 2 bilhões: inicialmente pareceu uma derrota, mas eles conseguiram um acréscimo de R$ 300 milhões aos recursos dos partidos.

UE
Fervoroso defensor de Bolsonaro desde que virou ministro, Fábio Faria (Comunicações) questionou ontem o motivo de o Congresso destinar R$ 5,7 bilhões para o fundo eleitoral enquanto se critica o orçamento, de cerca de R$ 2 bilhões, necessário para a instalação do voto impresso nas eleições de 2022.

Negação
Questionado se houve sinalização pelo veto ao Fundão, o ministro disse não poder falar em nome do Presidente e cutucou a imprensa. “Se ele vetar, vai sair assim: 'Presidente, sem máscara, veta'”, disse em entrevista ao podcast Flow.

Pistas
Parlamentares em Brasília veem as digitais do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha na tentativa de ajudar Bolsonaro na aprovação da obrigação do voto impresso. O ex-deputado, que já declarou voto no Presidente em caso de disputa com Lula, tem se movimentado e defendeu o voto impresso em artigo.

Sem chance
A decisão sobre o tema ficou para depois no recesso no Congresso e a próxima sessão da comissão que debate o voto impresso está agendada para 5 de agosto. Os defensores da mudança tinham maioria até que 11 partidos se uniram contra a proposta. Como mostrou o Painel, o grupo teve apoio do Alexandre de Moraes, do STF.

Memória
O servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda disse em depoimento à PF não lembrar se ele e seu irmão, Luis Miranda (DEM-DF), mostraram a Bolsonaro, no encontro em 20 de março, a invoice (fatura) da compra da Covaxin que teria indícios de irregularidades. Em depoimento à CPI, o deputado disse ter mostrado o documento ao Presidente.

Ataque
O parlamentar disse ao Painel que, em sua opinião, estão soltando informações seletivas para contaminar a imprensa e que todas são favoráveis ao Presidente. “Vamos saber qual a intenção em breve, vou acionar o STF para explicarem como tem que ocorrer a investigação”, afirma.

Nem vem
Enquanto Bruno Araújo, presidente do PSDB, levantou a possibilidade de o partido abrir mão da candidatura à Presidência por um nome único contra Lula e Bolsonaro, o secretário de Desenvolvimento Regional de João Doria, Marco Vinholi, desdenha da proposta.


“Estamos todos na mesma sintonia, o PSDB definirá seu candidato a presidente que irá construir, em conjunto com o polo democrático, a terceira via”, disse ao Painel.

Juntos
Ciro Gomes abre na sexta o 3º Congresso da Central dos Sindicatos Brasileiros em um debate com o presidente da CSB, Antonio Neto, sobre o tema “Projeto Nacional de Desenvolvimento”. Ao Painel, Gomes afirma que o único caminho para superar os problemas dos últimos anos é “unindo quem trabalha com quem produz”.

Digital
Hoje as primeiras aulas do curso “Soluções para o Brasil” que tem Guilherme Boulos (Psol-SP) como coordenador serão publicadas. As conversas vão tratar de temas como meio ambiente e fome. Participam do projeto convidados nacionais e internacionais como Noam Chomsky e o Nobel de Economia Stephen Stiglitz.

Tiroteio
“Quer ficar rico? Compre um Pacheco pelo que ele vale e o venda pelo que ele pensa que vale”.
De Christian Lynch, doutor em Ciência Política e professor da UERJ, sobre Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ser candidato à Presidência.

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