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Cidades

Veja os sinais que podem indicar risco de morte súbita


Imagem ilustrativa da imagem Veja os sinais que podem indicar risco de morte súbita
Eduardo Moyses diz que a maioria das mortes ocorre dentro de casa |  Foto: Divulgação

A morte súbita ocorre repentinamente, de forma instantânea e inesperada. Alguns pacientes morrem sem sequer perceber que algo estava errado. Outros, no entanto, chegam a apresentar sinais com dias ou até semanas de antecedência.

Palpitações, dor torácica, fraqueza e sensação de desmaio são sintomas que, por vezes, são negligenciados. Muitos pacientes pensam que trata-se apenas de um quadro de ansiedade, mas em alguns casos pode ser um sinal do risco de morte súbita.

Em entrevista ao AT em Família, o cardiologista Eduardo Moyses explicou os sinais de alerta, como proceder e qual o perfil de paciente com risco elevado.

A cada ano, ocorrem 17 milhões de óbitos por causas cardiovasculares em todo o mundo, sendo que cerca de 4 milhões foram por morte súbita.

O médico alertou ainda que as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil. São mais de 1.100 mortes por dia; cerca de 46 por hora; 1 morte a cada 90 segundos.

A maioria das mortes ocorre fora do ambiente hospitalar: 86% das paradas cardíacas acontecem nos próprios lares das vítimas. Do total, 50% dos casos são assistidos por um adolescente ou por uma criança sem nenhum adulto por perto.

AT em Família – A pessoa sente algo quando está prestes a morrer subitamente?

Eduardo Moyses A pessoa pode apresentar quadro de dor torácica em aperto ou queimação, palpitações/taquicardia, falta de ar, fraqueza, náuseas e/ou sensação de desmaio.

Os sintomas surgem apenas momentos antes da fatalidade ou o paciente nota sinais com antecedência?

Alguns indivíduos morrem instantaneamente, outros morrem após a manifestação de alguns sinais que podem surgir com dias ou até semanas de antecedência.

Os exemplos mais comuns são as palpitações e dor torácica que, na maioria das vezes, são negligenciadas pelo indivíduo por imaginar se tratar apenas de um quadro de ansiedade ou por outro motivo irrelevante.

A partir dos sintomas, o que fazer para evitar o óbito?

É de suma importância realizar uma avaliação médica. Nesses casos uma consulta com especialista é fundamental. O médico, com uma boa anamnese e exame físico, já consegue fazer uma avaliação do paciente para direcionar os exames complementares necessários com definição do diagnóstico. Essa avaliação precoce pode prevenir a morte súbita.

Quem consegue se recuperar de um mal súbito fica com sequela ou precisa de algum acompanhamento posterior?

O tempo é precioso nesses casos. A cada minuto que se passa sem o socorro devido, a chance de uma vítima se recuperar diminui em 7% a 10%. A morte cerebral e a morte permanente ocorrem entre 4 e 6 minutos após a parada cardíaca.

Pessoas podem se recuperar sem nenhuma sequela com um atendimento rápido e de qualidade. Temos um exemplo recente do jogador de futebol da seleção da Dinamarca durante uma partida de futebol da Eurocopa.

No entanto, um atendimento demorado traz grandes sequelas, principalmente neurológicas.

Como identificar que uma pessoa está tendo um mal súbito?

O mal súbito é uma manifestação do corpo para indicar que algo não vai bem. Ele pode ser efeito de um quadro de desidratação ou hipoglicemia e causar um breve desmaio, sem levar, necessariamente, à morte.

Todas as pessoas devem ser treinadas para dar um suporte em casos de mal súbito. Infelizmente, nem todo mundo está preparado para fazer as manobras de ressuscitação em uma situação como essa.

No Brasil, o conhecimento é limitado a quem faz curso de primeiros socorros por iniciativa própria ou por exigência do trabalho. As pessoas devem ser preparadas para manter a calma, orientar alguém a acionar o Samu ou serviço de emergência e buscar um desfibrilador.


Saiba mais


Tempo para socorro

  • O tempo é precioso para prevenir a morte e evitar sequelas.

  • A cada minuto que se passa sem o socorro devido, a chance de uma vítima se recuperar diminui em 7% a 10%.

  • A morte cerebral e a morte permanente ocorrem entre 4 e 6 minutos após a parada cardíaca.

  • O serviço de emergência deve ser acionado imediatamente.


Perguntas dos leitores!


João Luiz Marques Pitangui, 50 anos, professor: As causas são as mesmas em pacientes de todas as idades?

Eduardo Moyses: "As causas mais comuns de morte súbita são as cardiopatias isquêmicas (infarto e obstrução das artérias coronárias), principalmente a partir de 35 a 40 anos. Nos mais jovens, as mais comuns são por doença do músculo do coração, com cardiomiopatia hipertrófica, e por distúrbios elétricos do coração".


Vaneide Barcelos, 38 anos, costureira: Qual é o perfil mais comum de pacientes?

Eduardo Moyses: "A maioria das vítimas de parada cardíaca é formada por pessoas ativas que, de repente, por estresse ou outra razão qualquer, sofrem um mal súbito. Homens na faixa dos 60 a 70 anos estão sob maior risco. Pessoas com histórico familiar de infarto ou doença genética no coração também são de maior risco".


Fique por dentro 


  • A morte súbita é a morte instantânea, inesperada, repentina e não acidental.

  • Na maioria das vezes, tem origem cardíaca, tendo seu principal mecanismo a arritmia cardíaca. Dentre outras causas estão as neurológicas, uso de drogas e distúrbios metabólicos.

  • Qualquer pessoa, independente da faixa etária e sexo, está sujeita a ter mal súbito ou morte súbita. No entanto, a maioria das ocorrências está em pessoas que possuem doenças cardíacas.

  • Homens na faixa dos 60 aos 70 anos estão sob maior risco. Nessa fase da vida, 60% dos casos estão relacionados à doença arterial coronariana, ou seja, obstrução das artérias do coração.

Imagem ilustrativa da imagem Veja os sinais que podem indicar risco de morte súbita
Sinais |  Foto: Arte: André Felix

Anamnese

  • Entrevista feita pelo profissional de saúde ao paciente para nortear o atendimento.

Hipoglicemia

  •  Baixo nível de glicose no sangue

Os números 

  • 320 mil é a estimativa anual de mortes súbitas no Brasil

  • 4 milhões de mortes súbitas ocorrem por ano no mundo

  • 86% das paradas cardíacas acontecem em casa

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