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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Válvula de escape

| 25/06/2020, 08:55 08:55 h | Atualizado em 25/06/2020, 08:57

A pressão vinda de dentro do próprio governo e de aliados no Congresso pela prorrogação do auxílio emergencial pelo valor cheio de R$ 600 fez a equipe econômica acelerar o passo na elaboração do Renda Brasil, que sucederá o Bolsa Família.

A avaliação é de que o auxílio deu sustentação a Bolsonaro nas classes mais pobres. Como Paulo Guedes (Economia) diz ser difícil manter a medida por mais tempo, alegando custo alto ao País, discute-se a apresentação do projeto para agosto ou setembro.

Blindagem
Como mostrou a Folha, a Economia preparava o lançamento do novo programa social para o pós-pandemia. Agora, o enxerga como uma espécie de vacina aos pedidos pela prorrogação do auxílio emergencial por R$ 600.

Massa
Paulo Guedes e auxiliares ressaltam que o benefício tem um custo elevado. São R$ 50 bilhões por mês contra R$ 30 bilhões por ano gastos no Bolsa Família. Mas dizem desejar fazer uma transição suave de saída. O programa ajudou a levantar a popularidade nas classes mais pobres, principalmente no Nordeste.

Com quem anda
Os apelos de Rodrigo Maia (DEM-RJ) pela manutenção do valor cheio, na visão de auxiliares de Guedes, se devem à aproximação do presidente da Câmara a setores de esquerda. A visão é a de que líderes do Centrão não têm ido na mesma linha. O presidente Bolsonaro afirmou que não há dinheiro para prorrogar por R$ 600.

Confirmado
Apesar do desembarque dos ex-presidentes Michel Temer e José Sarney do ato de amanhã, Fernando Guimarães afirma que a live em defesa da democracia do Direitos Já está de pé. Temer chegou a mandar um vídeo para o movimento, mas desistiu por achar que há tom crítico a Bolsonaro.

Para onde
Participantes passaram ontem travando uma disputa sobre o caráter do ato. Guimarães diz não acreditar que o ex-presidente não tenha entendido que haveria críticas ao governo.

Oração
“No momento em que estamos, com o Presidente indiferente a mais de 50 mil mortos e que vai a um ato que pede o AI-5, tem como imaginar reunir pessoas da política e da sociedade para rezar uma missa?”, disse o organizador. “Não vou subestimar a experiência política de Michel Temer. É óbvio que o trato é franco e a compreensão é clara”, completou Guimarães.

Filho de peixe
Enquanto o Presidente vem defendendo a reabertura das atividades, seu filho votou na terça-feira a favor da tese de que a pandemia é motivo suficiente para adiar as eleições. Flávio Bolsonaro foi um dos 67 votos favoráveis à mudança. No segundo turno, o senador não votou e o adiamento foi aprovado por 64 a 7.

Explicações
O desembargador Paulo Sérgio Rangel, que participará do julgamento do habeas corpus de Flávio hoje, teve de prestar esclarecimentos nos últimos dias ao CNJ após vir à tona que era sócio de uma empresa. A Crusoé revelou que ele tinha comprado sua parte de um empresário preso em maio, suspeito de desvios na saúde.

Afaste de mim
Segundo documentos obtidos pelo Painel, Rangel informou ao órgão que, “por boa-fé”, resolveu vender sua participação na empresa, mas que sua empreitada não violava a Lei Orgânica da Magistratura ou o Código de Ética, porque era sócio minoritário e não tinha poder de gerência na firma.

Oficial
O ministro interino Eduardo Pazuello (Saúde) nomeou o empresário Airton Soligo, conhecido como Cascavel, como assessor especial em seu gabinete. A nomeação foi publicada na terça, no Diário Oficial. Como mostrou o Painel, Cascavel negociava em nome do ministério sem ter nenhum vínculo com o governo.

Luto I
O Ministério da Justiça vai inaugurar hoje uma galeria de fotos de policiais que atuam no Vigia, programa de combate ao crime organizado na fronteira.

Luto II
Haverá uma homenagem ao soldado Daniel Trarbach, que morreu aos 20 anos, no mês passado no Paraná. Durante uma operação, a embarcação em que estava foi atingida por um barco clandestino que transportava maconha. Dois sobreviventes estarão presentes.

Tiroteio
“O general da Saúde mostrou que conhece de curva de uma epidemia tanto quanto de inverno no Nordeste”

De Alexandre Padilha (PT-SP), deputado federal, sobre o aumento de contaminações de Covid-19 na última semana.

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