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AT em Família

AT em Família

Colunista

Redação jornal A Tribuna

Vale a pena fazer reposição hormonal na menopausa?

| 04/08/2020, 09:31 09:31 h | Atualizado em 04/08/2020, 09:45

Por Kariny Baldan, do jornal A Tribuna

A menopausa é uma fase de intensas e desagradáveis mudanças para mulheres que demanda abordagem e tratamento adequados. Calorões, alterações no humor, dores nas relações sexuais, insônia, ganho de peso e baixa autoestima são algumas queixas frequentes que as levam a buscar ajuda médica.

Uma das terapias propostas é a reposição hormonal. Só que o temor de possíveis efeitos colaterais faz com que muitas mulheres pensem duas vezes antes de tomar a decisão.

Com o objetivo de ajudar quem está entrando nessa fase da vida, o AT em Família entrevistou a médica ginecologista, sexóloga e especialista em fisiologia hormonal humana Regina Rebello para saber se vale a pena fazer o tratamento.

Ela apontou as vantagens da reposição e esclareceu que existem diferentes meios para minimizar os efeitos colaterais da terapia.

De que forma é feita a reposição hormonal?

Pode ser na forma de comprimidos (oral), cremes transdérmicos (aplicados na pele) e até através de implantes subcutâneos (sob a pele), terapêutica que vem ganhando cada vez mais espaço devido à praticidade e segurança.

Qual o método mais eficaz?

As formas mais indicadas, no caso dos hormônios sexuais, são a transdérmica e subcutânea. A oral é desaconselhada neste caso por possuir metabolização hepática (no fígado) e causar mais efeitos colaterais.

Quais queixas na menopausa demandam tratamento?

As mais frequentes na fase de climatério e menopausa são os fogachos (os famosos calorões), desinteresse sexual, insônia, alterações de humor (irritabilidade e depressão), ganho de peso, baixa autoestima, secura de pele e mucosas, além de dor e desconforto na relação sexual.

Imagem ilustrativa da imagem Vale a pena fazer reposição hormonal na menopausa?
Regina Rebello diz que, se bem feita e individualizada, a reposição pode melhorar a vida sexual da mulher |  Foto: Divulgação

É importante frisar que, mesmo na ausência de sintomas, a reposição hormonal deve ser avaliada caso a caso, pois a falta de hormônios deixa a mulher mais suscetível ao desenvolvimento de doenças, como osteoporose e demência, e ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.

De que forma essa terapia contribui para mulheres na menopausa?

Ela desempenha um papel preventivo e melhora a qualidade de vida aliviando os sintomas, visto que, com o aumento da expectativa de vida, a maioria das mulheres viverá mais de um terço da sua vida no período pós-menopausa.

Há efeitos colaterais?

Os efeitos colaterais geralmente ocorrem quando não há um respeito à fisiologia do organismo, sendo mais comum no uso de sintéticos por via oral e em doses e combinações inadequadas.

A reposição afeta a vida sexual?

Se bem feita e individualizada, pode melhorar muito a vida sexual da mulher, já que a deficiência hormonal promove queixas relacionadas a libido, lubrificação vaginal, desconforto e dores no sexo, além de dificuldade de orgasmo. Para muitas mulheres, essa pode ser a melhor fase da sua vida sexual com uma reposição adequada.

Quem não deve adotar a terapia hormonal?

Existem contraindicações bem estabelecidas como histórico pessoal de câncer de mama recente, passado de fenômenos tromboembólicos e/ou de acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio (IAM) recente ou histórico de sangramento genital sem diagnóstico.

Quais as alternativas para quem não pode ou não deseja fazer a reposição hormonal?

Nesses casos, podemos lançar mão de fitoterápicos, antioxidantes, vitaminas e minerais que poderão amenizar os sintomas e até prevenir algumas doenças decorrentes da privação hormonal.

Saiba mais

Prós e contras

  • Alivia sintomas da menopausa e melhora a qualidade de vida.
  • A falta de hormônios deixa suscetível ao desenvolvimento de osteoporose e demência, e ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.
  • Por outro lado, é contraindicado a quem tem histórico de câncer de mama recente, fenômenos tromboembólicos, AVC, infarto ou sangramento genital sem diagnóstico.

Perguntas dos leitores!

Os hormônios precisam ser repostos para o resto da vida ou apenas por um período?

Zilma Follador, 49 anos, advogada

Até pouco tempo, as sociedades médicas estabeleciam um tempo pré-determinado entre 5 e 10 anos para o uso dos métodos de reposição. Hoje o que se recomenda é que seja usado pelo tempo necessário em que esteja trazendo benefícios para a vida da mulher.

Qual o momento ideal para iniciar o tratamento?

Denise Ferreira, 45 anos, costureira

O momento ideal para iniciar a reposição hormonal é muito individual e varia de acordo com cada mulher.

Mas, muito antes da menopausa propriamente dita, já se faz necessário alguns ajustes hormonais. Em geral, eles devem ocorrer por volta dos 35 aos 40 anos de idade.

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