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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Vacina contra o vício da cocaína

| 01/06/2021, 07:37 07:37 h | Atualizado em 01/06/2021, 07:41

Estamos vivendo de uma perversa “pandemia” de drogas, em que milhares de pessoas abandonam esperanças e se agarram em ilusões. Um dos mais perigosos “patógenos”, destruidor de mentes e de corpos, é a cocaína.

Essa droga interfere no modo como o cérebro processa substâncias químicas, fazendo com que o indivíduo tenha a real sensação de que precisa dela para se sentir bem.

Ao mesmo tempo que isso ocorre, partes do cérebro que lidam com estresse se tornam mais sensíveis, trazendo sensações negativas quando o usuário não está sob o efeito da droga. A combinação desses dois efeitos faz com que a pessoa busque consumir cocaína com mais frequência e em maiores quantidades.

Uma das manifestações imediatas do consumo da cocaína é a elevação da pressão sanguínea, aumento dos batimentos e vasoconstrição no cérebro. É isso que dá ao usuário a sensação de picos de energia e também de ansiedade, estresse e paranoia. 

O uso prolongado da droga causa danos irreversíveis ao sistema cardiovascular. Esses impactos podem trazer diversos problemas como pressão alta e trombos, esses coágulos que se formam dentro dos vasos sanguíneos, podendo causar embolia pulmonar, derrame e trombose.

Todos esses efeitos podem culminar em um ataque cardíaco, que hoje é a maior causa de morte entre usuários de cocaína.

O delírio é outra manifestação do uso dessa droga, situação em que o indivíduo passa a achar que está sempre sendo prejudicado de alguma forma, pensando que está sendo perseguido, ou que todos estão conspirando contra ele.

Usuários de cocaína costumam ficar muito debilitados por causa da perda de apetite, que é um dos efeitos da droga. Durante o uso dessas substâncias, o indivíduo não sente fome e passa longos períodos sem comer.

O déficit alimentar pode trazer consequências graves à saúde, como deficiências nutricionais e empobrecimento do sistema imunológico.

A cocaína também provoca pequenas lesões no cérebro, ocasionando efeitos neurológicos, gerados pela morte de neurônios.

Alguns desses danos costumam ser irreversíveis, como a perda de memória, dificuldade de concentração e falta de capacidade analítica.

Para impedir os nefastos efeitos dessa droga, vacinas estão sendo desenvolvidas.

Julgando ser um vírus que está invadindo o corpo, o sistema imune reagiria contra a vacina, fazendo com que anticorpos neutralizem a ação da cocaína.

Viciados em cocaína poderão dispor, dentro de alguns anos, de uma chance suplementar para acabar com o seu vício.

Futuramente, esse tratamento, utilizado contra a cocaína, poderá também ser empregado para neutralizar outras substâncias causadoras de dependência. Produzir vacinas contra drogas sempre representou um desafio científico, uma vez que o sistema imunológico não reconhece moléculas pequenas.

Com o advento da vacina, espera-se que os dependentes químicos consigam se libertar dessa ilusória vida paralela.

Drogas não nos deixam ver o que existe e nos fazem ver o que não existe.

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