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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Um futuro nem tão ambicioso

| 06/08/2020, 06:52 06:52 h | Atualizado em 06/08/2020, 06:57

Vamos falar do futuro. O futuro que, agora percebemos, foi subitamente sabotado – e está, neste exato momento, sendo repensado, ressignificado, reinventado, e uma porção de outros “res” que nos ocorrem ultimamente cada vez com mais frequência.

Acredito que, você, como eu, queira um futuro pacífico, seguro e saudável – para você e, claro, para toda a família e amigos queridos. Para o País, enfim, nossa pátria amada, de gente cordial, corajosa e guerreira.

Penso em um futuro ideal, onde os jovens da nova geração teriam chances iguais e acesso ao estudo para escolher entre empreender ou trabalhar em uma empresa de gente solidária, com horários e honorários decentes.

Um futuro onde a única escolha não seja “arriscar ou morrer” para poder levar comida para casa. Onde as pessoas nas quais votamos (e também aquelas nas quais não votamos) tenham dignidade e noção suficiente para, diante de 90 mil mortes, não dizer algo como “está com medo de quê? Tem que encarar!”.

Um futuro onde nossos líderes não fossem gente que escolhe aliados desqualificados ou covardes que fogem de avião ao menor sinal de tempestade.

Um futuro onde, entre a economia e a saúde, a escolha fosse salvar ambas e não afundar as duas com polêmicas menores e declarações aberrantes que envergonham a Nação diante do mundo. E, de quebra, arriscam ainda mais nossas já frágeis parcerias comerciais.

Um futuro onde todos encarassem os projetos sociais com olhar de prioridade e de direito inerente/urgente – e não de caridade e esmola dada de má vontade.

Um futuro onde não se concederiam medalhas e honrarias a presos. E onde os presos ficassem presos – e não soltos por serem amigos de gente poderosa.

Um futuro onde, diante da evidência que a Argentina, país vizinho ao nosso, por ter feito isolamento teve, em cinco meses menos mortes do que nós em apenas três dias, a resposta fosse uma guinada nas orientações e no exemplo do mandatário – em favor do bom senso, da humildade em reconhecer erros e, principalmente, da população.

Um futuro onde não fôssemos obrigados a, diariamente, ter que digerir ódio, fake news, pedidos de cínicas (e ineficazes) desculpas e ataques violentos a toda e qualquer tentativa de diálogo.

Um futuro onde as Forças Armadas voltassem a ser o braço forte em defesa da Nação e não ficassem divididas, expostas e à mercê de um grupo interno, fechado com não se sabe bem qual projeto de poder.

Um futuro sem tantas certezas raivosas, mas, com muitas dúvidas bem-intencionadas. Com menos polarização e mais interação. Com mais empatia, cidadania e pensando no que nós, brasileiros, sempre refletimos e exportamos: um futuro com muito, muito mais simpatia!!

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