Turismo de negócios sinaliza volta presencial
Principal fonte de renda do turismo capixaba, e setor dos mais afetados pela pandemia, o turismo de negócios parece perto de recuar com os eventos online e avançar rumo ao velho e bom presencial. “Nos Estados Unidos, viagens de negócios estão voltando mais rápido do que o esperado. As pessoas gostam de viajar e interagir”, aponta o empresário Marcos Azevedo.
Ele cita o avanço da vacinação e maior controle da pandemia como cenários para o retorno gradativo de eventos presenciais. “Mantendo protocolos sanitários”, diz. Isso traça uma boa perspectiva para a cadeia produtiva que une aviões, ônibus, táxis, restaurantes, centros de eventos e hotéis. Uma poderosa cadeia que andou pela UTI e chegou a ser dada como extinta.
Boia de salvação
Um dos pioneiros na implantação de parques aquáticos no Espírito Santo, Marcos Azevedo relata que vários empreendimentos do ramo naufragaram com a pandemia, alguns já debilitados pela crise econômica anterior. “Sobrevivemos graças aos ajustes e apoio da nossa hotelaria associada ao parque”, diz. Ele aposta na diversificação. Cita fazendas temáticas que surgem. E vai implantar uma miniestação de tratamento de esgoto para atrair estudantes.
Frio "esquenta" Santa Frieza
Cena da charmosa “Rua do Lazer”, em Santa Teresa, que nos finais de semana é tomada de pessoas atraídas por temperaturas que caem a 7, 6 graus, nesta época. “Muita gente vem curtir o frio, usar agasalhos, tomar vinho, apreciar o verde e a culinária italiana”, destaca Célio Perini, da Secretaria Municipal de Turismo. São turistas e pessoas que têm sítios na região, e não perdem a oportunidade de estar em “Santa Frieza”, como também é conhecida a terra de Augusto Ruschi, dos colibris e quaresmeiras.
Câmeras nas fardas
Segue em estudos, no governo estadual, o projeto de Fabrício Gandini para uso de câmeras de vídeo nas fardas policiais. Proposta tramita na Assembleia Legislativa. Autor aponta São Paulo, onde já vigora e as mortes por intervenção policial caíram 54%, de maio para junho último.
Detalhes nem tão pequenos
Cachoeirenses replicam nas redes sociais um programa nacional de televisão, que mostra os lugares vistos de cima, dedicado ao município. Sobre a casa onde nasceu Roberto Carlos, o locutor dá detalhes, relata o sucesso da canção “Meu Pequeno Cachoeiro”, exalta trechos da letra, porém não cita seu autor, Raul Sampaio Coco, 93 anos, hoje morador de Marataízes.
Em Pindobas
A Fazenda Pindobas, em Venda Nova do Imigrante, segue reflorestando e como propriedade da família de Camilo Cola. Na morte do empresário, especulou-se nas redes sobre a sua venda. A propósito, é lá que o fundador da Itapemirim foi sepultado, ao lado de dona Ignez Cola, esposa.
Sessão de cinema...
Na volta das sessões de cinema, a maior frequência até agora é de público mais jovem. “O pessoal mais idoso, mesmo já vacinado, ainda não voltou às salas”, projeta Juninho Talmon, do Cine Jardins. Ele credita que a partir de setembro o cenário será melhor.
...Última cena
E sobre a volta do drive-in para filmes e shows, com experiências registradas na Grande Vitória durante a pandemia, ele é taxativo: “Acabou no início: alto investimento e pouco público”.
Espinha ereta
Hábitos brasileiros durante a pandemia fazem parte de um estudo da Fiocruz que serão apresentados na próxima quinta-feira. Dados preliminares indicam que 61,7% das pessoas recorreram à meditação, fitoterapia, reiki, aromaterapia, homeopatia e outras práticas.
CURTA
ÂNCORA GIGANTE... O custo dos serviços de manutenção do Cais das Artes, quando for concluída a obra, é estimado em R$ 30 milhões ao ano.
...HOMENAGEM. Visita recente de arquitetos ao Cais das Artes aponta possível retomada da obra, em meio a sugestões de batizar salas com os nomes de Orlando Bonfim Neto e Marien Calixte.
OVOS DE OURO. “Uniaves é um bem-sucedido modelo regional de exploração avícola”, do secretário da Agricultura, Paulo Folleto, tempos atrás. Agora o abatedouro foi vendido por grana alta não revelada.
CAIXA ALTA. O TIMS, condomínio logístico, vai abrigar um centro de distribuição da MadeiraMadeira, de artigos para o lar.
FILOSOFIA NA PANDEMIA. “Parece que a covid vai sair à indiana, na variante. Preferia que saísse à francesa, sem avisar”. Entreouvido num café, com protocolo, na Praia do Canto.