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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

“Tudo..., não terás!”

| 17/07/2020, 08:57 08:57 h | Atualizado em 17/07/2020, 09:01

O Flamengo de Jorge Jesus levou seis dos nove troféus que disputou em 12 meses de competição. Venceu Taça Guanabara, Carioca, Brasileirão, Supercopa, Libertadores e Recopa. Perdeu Taça Rio, Copa do Brasil e Mundial. E só foi vencido em quatro dos 57 duelos — nenhum deles para clubes do Rio. Um ciclo, de fato, memorável. Mas a vida é feita do cumprimento de metas, e uma frase repetida pelo gaúcho Mano Menezes talvez balize essa relação entre técnico e clube: “Tudo..., não terás!”.

Jorge Jesus veio para o Brasil porque não havia no mercado europeu quem atendesse seus anseios — financeiros e estruturais.

Desde o início, porém, deixou claro o desejo de voltar a seu país. E estabeleceu até multas distintas na renovação de contrato.

Por isso, a partir de agora, dará atenção às conversas com o advogado Bruno Lage, que falará mais amiúde da possibilidade de um longo contrato com o Benfica.
Passado

Os valores ainda serão discutidos porque a conversa vai além dos salários. Há um passado a ser resolvido, e um futuro a ser projetado. Em meio a problemas cíveis e desportivos, e com eleição em outubro, o presidente Luiz Felipe Vieira agora aceita passar a Jesus a gestão do futebol.
E isso agrada ao técnico que, aos 65 anos, pode não ter mais essa chance.

Dividido

Por certo, Jesus está dividido entre perpetuar o que já conquistou no Flamengo, saindo como semideus na busca de um novo velho sonho.

Ou seguir desafiando paradigmas no Brasil, atrás de marcas expressivas com o time que mais parece uma seleção continental. Não deve ser fácil. De um lado, o orgulho profissional. Do outro, Portugal.

Essência

Portugueses têm pela essência de seus navegadores o desejo de desbravar oceanos. Mas já chegam com o sonho de voltar para narrar vitórias no além-mar.

Estou certo de que, se pudesse, Jesus levava o Flamengo para seu país, com torcida e tudo, e jogava o calendário europeu. Mas, como propaga Mano Menezes: “Tudo..., não terás!”.

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