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Entretenimento

Trio Melim canta o romantismo de Djavan


“Deixa vir do coração”, orientou o romântico Djavan no hit “Se...”, do álbum “Coisa de Acender” (1992). E foi o que os irmãos Melim fizeram, mais uma vez, em sua trajetória também marcada pelo amor. Fãs de carteirinha do ícone da MPB, eles acabam de lançar disco em que fazem releituras de músicas do veterano. E com direito a participação do homenageado!

“Quisemos fazer algo que veio do fundo do nosso coração. Era algo de realmente ser feliz cantando e poder homenagear o Djavan. A ideia surgiu de forma espontânea dentro da van, enquanto falávamos de sonhos, sobre o que mais gostaríamos de conquistar, e fomos atrás!”, lembra Rodrigo.

Imagem ilustrativa da imagem Trio Melim canta o romantismo de Djavan
O novo álbum da banda Melim conta com a participação de Djavan. |  Foto: Sergio Blazer/Divulgação

O repertório do álbum “Deixa Vir do Coração” foi decidido em conjunto. Estiveram envolvidos na seleção Lelê, produtor musical do trio, além de Max Viana, filho do homenageado e produtor do CD, e Juliano Moreira, guitarrista do Melim que canta em “Nem um Dia”. Também ganharam novas versões sucessos como “Eu Te Devoro” e “Flor de Lis”.

“Existem muitas músicas que a gente gosta e que imaginamos que as pessoas gostariam de nos ouvir cantar, então foi difícil”, diz Rodrigo. “Foi muito difícil chegar em 13 faixas”, completa Gabi.
Inicialmente, a participação de Djavan não estava prevista, mas os irmãos foram surpreendidos com a vontade dele de fazer parte do projeto. O astro canta em “Outono”.

“A vida reserva coisas realmente especiais para nós. Conhecer um dos nossos maiores ídolos gravando com ele é algo muito especial. Me senti muito privilegiado. Imagino quantas pessoas gostariam de só conhecê-lo, de só dizer algo, e a gente estava ali trocando ideia, rindo junto”, salienta Rodrigo.


“Pegou todo mundo de surpresa!”


AT2 Vocês se deixaram levar pelo coração em todas as decisões tomadas nesse projeto?

Diogo O disco partiu de uma vontade de fazer algo para ser feliz. Porém, nem todas as decisões tomadas foram do coração. Como todo trabalho, a gente precisa surfar conforme a onda. A primeira delas foi de ter 13 músicas. Se fosse pelo coração, seriam muito mais!

Qual foi a releitura mais desafiadora?

Diogo “Outono”, porque não era uma música em que eu esperava ser vocalista principal. E me vi diante da situação do Djavan sugerir cantar essa música. Pegou todo mundo de surpresa! Então, no dia da gravação, tive que escutar a música duas horas antes da gente gravar e, graças a Deus, tenho uma boa memorização. Aprendi em 15 minutos. Mas acaba sendo uma tensão a mais na hora do gravar.

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Querem ser um canal de conexão entre os mais jovens e ícones da MPB?

Diogo Nossa missão como músicos vai muito além, mas, se for natural, igual foi o do Djavan... A gente sentiu no coração que tínhamos que fazer e fizemos!

Não é uma tarefa fácil homenagear o Djavan, e o Max trouxe uma segurança para nós, por conhecer profundamente a obra dele, então a gente sabia que, se alguma coisa passasse despercebida, ele estaria ali para ajudar.

Djavan já deu um retorno sobre o que achou do trabalho?

Gabi Ele foi acompanhando porque o Max ia mandando para ele. Até me lembro que a “Outono” tinha uma nota que cantei uma melodia diferente (foi literalmente uma nota), e o Max falou comigo: “A gente precisa ver, de repente, de gravar só essa nota’. Falei: “Mas tem certeza?”. E ele: “Tenho, papai que falou”. (Risos) Então, ele foi acompanhando por alto o processo.

Diogo Às vezes, se fala muito com poucas palavras. Ele não estava cotado para participar do projeto no começo e foi acompanhando as músicas nos bastidores.

Se ele se sentiu confortável para participar, se surgiu essa ideia no coração dele, para mim, essa já é a maior prova de que ele já estava curtindo o projeto. Lá na hora, ele estava superfeliz, empolgado!


O QUE ELES DIZEM


“Me sentia sozinho”

“'Eu Te Devoro' é a mais especial pra mim, porque passei por período difícil em que ficava muito tempo longe da minha filha e me perguntava: 'Por que Deus me deu uma filha se não posso vê-la o tanto quanto gostaria?'. Me sentia muito sozinho, chorava. E tem uma frase dela que fala 'sem saber de ti, jogado à solidão / Mas se quer saber se eu quero outra vida / Não, não'. Me deu um movimento de falar: 'Cara, é isso, a gente não escolhe os desafios e, mesmo sendo difícil, se pudesse voltar, não escolheria diferente'. Então, toda vez que ouço, me lembro desse dia, da minha filha”, diz Diogo.

Cuidado

“Num primeiro momento, não tivemos nenhum tipo de receio, porque esse projeto vem de um lugar de sonho, de vontade. Mas, depois que a gente vai tentar materializar, começam a surgir as incertezas, e, com certeza, em algum momento, tivemos um cuidado em realmente representar o Djavan. Sabemos que, em se tratando dele, temos uma responsabilidade muito grande com o público. Então, tivemos um cuidado triplicado. Mas sempre fazemos tudo como se fosse realmente a última Coca-Cola do deserto”, afirma Diogo.

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