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Cidades

Três mil bebês gerados em laboratório no Estado


A reprodução assistida é um ramo da medicina que está em crescimento no País. No Espírito Santo, somente no ano passado, 1.869 embriões foram congelados, segundo levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), citado no 13º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões.

Desde que a técnica de fertilização in vitro (em tubo de ensaio) começou a ser realizada no Estado, em 1994, mais de três mil bebês foram gerados em laboratório, segundo dados das clínicas de reprodução humana da Grande Vitória.

O ginecologista com atuação na área de reprodução humana Welington Balla, da Biofert, afirmou que o aumento na procura pela reprodução assistida está ligado ao fato de a mulher optar, hoje, pelo seu crescimento profissional.

“O perfil, normalmente, é de mulheres com mais de 35 anos, o que é o mais comum em função do trabalho ou faculdade. Elas preferem ter, primeiro, um crescimento na sua área profissional para, depois, engravidar”.

O ginecologista Jules White, da área de reprodução humana, acrescenta ainda outra mudança no comportamento feminino. “As mulheres estão fazendo mais produção independente. Das que procuram, 40% preferem sêmen de doador estrangeiro”.

Jules White explica que o útero é um dos órgãos que pouco envelhecem. “O tempo de congelamento do embrião não vai influenciar na chance de ela engravidar”.

Diretor clínico da Unifert, o médico Carlyson Moschen destacou que, atualmente, estão sendo feitos estudos genéticos dos embriões. “Isso proporciona não transferir embriões geneticamentes alterados. Muitas alterações são inviáveis e podem finalizar em um aborto”, explicou.

Carlyson ressalta que há normas quanto ao que pode ou não ser feito em uma reprodução assistida. “Não se pode escolher o sexo a ser transferido. Em caso de doadoras, elas devem ser anônimas”.

Já a doutora em Reprodução Humana Layza Merizio ressalta que o congelamento de embriões está recomendado para pacientes com diagnóstico de câncer, antes do início da quimioterapia.

“Também é indicado a mulheres que não têm perspectiva de engravidar a curto prazo, idealmente antes dos 35 anos e com boa reserva ovariana”.

Imagem ilustrativa da imagem Três mil bebês gerados  em laboratório no Estado
Os administradores Ana Beatriz Galhardo, 47 anos, e Peter Ferreira Lanza, com a filha Manuela |  Foto: Dayana Souza/AT

“É a realização de um sonho”


Os administradores Ana Beatriz Galhardo, 47 anos, e Peter Ferreira Lanza, 44, tentaram gravidez espontânea por cinco anos. Após investigar, os médicos diziam que tratava-se de um caso de infertilidade sem causa aparente.

Foi aí que o casal buscou pela fertilização in vitro (em tubo de ensaio). Logo na primeira tentativa, eles tiveram Manuela, hoje com 4 anos.

“Casei com 37 anos, então já tinha ultrapassado o período fértil, segundo os médicos”, contou Ana Beatriz.

“A maternidade é a realização de um sonho. Recomendo o tratamento para as mulheres que sonham em ter filho. Não é a medicina que dá a palavra final, mas é um caminho. Se vai dar certo ou não, depende de Deus”, afirma Ana.


De infértil a mãe de 4 filhos


Imagem ilustrativa da imagem Três mil bebês gerados  em laboratório no Estado
Gina De Nadai Mayer, de 40 anos, e Carlos Augusto Mayer, de 41, com os quatro filhos |  Foto: Dayana Souza/AT

Os servidores públicos Gina De Nadai Mayer, de 40 anos, e Carlos Augusto Mayer, de 41 , são pais dos trigêmeos Anna, Lucas e Sarah, de 1 e 9 meses, e de Davi, de 5 anos. Após diversas tentativas de gravidez, Gina descobriu que tinha problemas para ovulação e buscou tratamento, dando à luz Davi.

O casal decidiu ter outro filho, sendo necessário outro tratamento de ovulação. Foi a partir daí que vieram os trigêmeos.

“O médico até tinha dito que meu ciclo não daria certo, mas acredito que Deus escolhe as pessoas para dar uma missão. Eu era infértil e hoje sou mãe de quatro filhos”, relatou Gina.


Planejamento


Imagem ilustrativa da imagem Três mil bebês gerados  em laboratório no Estado
Taísa Fortes Franklin |  Foto: Dayana Souza/AT

Quando estava se planejando para engravidar, no ano passado, a biomédica Taísa Fortes Franklin, 34, descobriu um câncer de mama e precisou passar por uma cirurgia de retirada da mama e uma miomectomia (para remover mioma do útero).

Com a quimioterapia, que pode causar infertilidade, Taísa recebeu orientação para congelar embriões. “Como eu tenho vontade de ter filhos, essa é uma forma de garantir uma maternidade no futuro”, contou.


Saiba mais


Reprodução assistida

  • Somente no ano passado, 1.869 embriões foram congelados no Estado, segundo levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), citado no 13º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões.

  • Desde que a técnica de fertilização in vitro (em tubo de ensaio) começou a ser realizada no Espírito Santo, em 1994, mais de 3 mil bebês foram gerados em laboratório no Estado, de acordo com dados das clínicas de reprodução humana da Grande Vitória.

Tratamento

  • O ciclo de fertilização in vitro ocorre quando a mulher é submetida à produção (estímulo ovariano) e à retirada de oócitos (células reprodutivas femininas) para a realização de procedimentos de reprodução humana assistida em serviços especializados.

Indicação

  • O congelamento de óvulos e embriões é indicado para mulheres que desejam prorrogar a maternidade ou que necessitam de tratamentos em decorrência de problemas de saúde, como procedimentos cirúrgicos, radioterapia ou quimioterapia.

  • O tempo de congelamento do embrião não influencia na chance de a mulher engravidar, de acordo com os especialistas.

Fontes: Anvisa, médicos consultados e pesquisa AT.

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