Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Tipos de imunização

| 25/05/2021, 07:54 07:54 h | Atualizado em 25/05/2021, 07:58

Nosso organismo é sistematicamente bombardeado por substâncias estranhas. Alguns desses antígenos são capazes de desencadear resposta imune, ou seja, a produção de anticorpos que defenderão o corpo dessa possível ameaça. 

Vírus e bactérias são exemplos de patógenos que podem gerar produção de anticorpos.

Soros e vacinas são produtos que atuam no sistema imune, evitando danos causados por antígenos.

Quando uma vacina é aplicada, o corpo inicia a fabricação de anticorpos contra o antígeno, além de produzir células de memória. Se posteriormente formos expostos ao mesmo agente, nosso organismo será capaz de gerar uma resposta imunológica mais rápida e, consequentemente, destruirá o antígeno antes que ele cause dano à saúde.

Por estimular o sistema imunológico, dizemos que esse é um tipo de imunização ativa.

O soro, por sua vez, não possui poder de prevenção, mas de cura. Neste caso, o produto a ser aplicado no corpo são os próprios anticorpos, não sendo necessária a produção dessas substâncias pelo organismo. Em virtude dessa característica, dizemos que se trata de uma imunização passiva.

Para a produção do soro é necessário utilizar outro animal. Inicialmente, inocula-se nele o antígeno para o qual se deseja obter um soro, onde anticorpos serão produzidos. Após alguns dias, retira-se o sangue do animal, separa-se o plasma e submete-o a processos de purificação. Depois desse processo, o material é submetido ao controle de qualidade, estando pronto para uso.

O tipo de soro mais conhecido é o antiofídico, utilizado para combater picadas de serpentes. Algumas doenças, como tétano, botulismo e raiva, também são tratadas por meio de soros.

Na produção do soro antiofídico, certa quantidade de veneno de determinada espécie de serpente é inoculada no cavalo, repetidas vezes. Depois de o animal estar suficientemente imunizado, coleta-se o seu sangue, separando-o do plasma, do qual é purificada a fração contendo anticorpos.

No caso, interessam em especial os anticorpos específicos para o veneno da serpente. Em função da especificidade dos anticorpos, cada soro só é eficaz contra um determinado tipo de veneno. Por esse motivo, é importante à identificação da espécie de cobra, para que o acidentado receba o soro adequado.

Ao contrário das vacinas, os soros não garantem proteção prolongada. Isso acontece porque são administrados anticorpos prontos e, portanto, não ocorre fabricação de células de memória.
Imunização ativa acontece quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha, responde produzindo anticorpos e células imunes. Esse tipo de imunidade geralmente dura vários anos, às vezes, por toda uma vida.

Imunização passiva é obtida pela transferência de anticorpos produzidos por um animal ou ser humano. Essa forma de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, embora temporária.

Iludindo o sistema imunológico, os imunobiológicos mentem para nos proteger.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: