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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Tendências pós-pandemia

| 24/09/2020, 09:50 09:50 h | Atualizado em 24/09/2020, 09:56

Já falamos aqui de como as tendências surgem anos antes de serem comercializadas ou divulgadas. O que constrói determinada tendência é uma sequência de eventos que acabam convergindo para uma direção, criando uma espécie de trilha de comportamento e, principalmente, do “desejo inconsciente” das pessoas.

Com o advento da pandemia, aconteceu uma grande aceleração de tendências (desejos) que já estavam no radar há alguns anos – e que agora, claramente, tonaram-se urgentes.

Estilo de vida – Esta expressão tem muito mais a ver com questões históricas ou sociais do que com mercado e luxo, como muitos acreditam. Nossa vida, por algum tempo, será mais restrita a ambientes menores – e com menos gente –, e, por vezes, aos limites de nossa casa.

Isso é tão real que a Canton Fair – uma das maiores feiras de tendências do mundo – aconteceu virtualmente, ainda no primeiro semestre deste ano, e já decretou os rumos de nossos desejos para os próximos anos!

Sustentabilidade – O que parecia “moda de fanáticos”, tornou-se um modo de viver o dia a dia em suas várias etapas: da compostagem de lixo às hortas em caixotes caseiros (inclusive, em apartamento), a ideia é reciclar e não poluir. No caso de marcas e mercados, sai na frente quem tiver ações e programas concretos para defender a natureza e/ou os selos que atestem isso.

Novas relações humanas – As famílias, que já vinham se modificando e que antes se baseavam em instituições engessadas, como matrimônio até que a morte separasse, hoje estão abertas à diversidade e inclusão social – e acolhem diferentes afetos e formas de amar e viver sem questionar, proibir ou excluir.

A casa como templo e refúgio – Finalmente, entendemos que a viajação constante para trabalhar (ou mesmo a lazer) poderia ser muito menos intensa, e que é possível ter mais a ganhar se soubermos viajar para dentro, tratando a casa mais como porto familiar e templo do que como dormitório.

Até porque, percebemos que boa parte do nosso trabalho pode ser feita em home office. Nessa casa, há algumas vertentes muito claras:

Natureza dentro de casa – Estampas com folhagens, frutas e flores. Elementos em madeira e pedra e texturas rústicas. Objetos artesanais. Cores: verde, lilás , marrom e cru.

Um toque de luxo – Predominam objetos de design, estilo contemporâneo e brilho . Sempre com formas orgânicas, seguindo a vertente “natureza”. Cores: cobre, dourado, prateado, e furta-cor.

Novo clássico – Como o momento é de reciclagem, remete aos anos 1970: com cores fortes e vibrantes, os objetos são feitos com novas tecnologias e materiais sustentáveis. Cores: laranja/coral, roxo e cinza.

Ética no comportamento – Anda em falta, mas, talvez, por isso, a busca pela mesma e a consciência de que não dá para continuar como está, gerem um movimento positivo. Temos que acreditar, e persistir!
 

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