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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

“Taxar o sol” fere compromisso assumido em Paris

| 16/01/2020, 08:05 08:05 h | Atualizado em 16/01/2020, 08:17

O lobby das distribuidoras de energia plantou na Aneel a ideia de taxar quem investiu na geração da própria energia, principalmente solar, mas as consequências poderiam ser gravíssimas se o presidente Bolsonaro não tivesse rechaçado a manobra.

A decisão manteria necessidade de termelétricas, contrariando compromisso de aumentar a participação de energia sustentável na matriz assumido pelo Brasil no Acordo de Paris.

Quem paga a conta
As bandeiras tarifárias foram criadas para sustentar termelétricas, que surgiram no apagão e, lucrativas demais, nunca foram desativadas.

Muita grana
O lobby tenta vender a ideia de que quem gera energia solar encarece a conta dos demais consumidores. Sobre as termelétricas, nem um pio.

Bens mais baratos
Segundo a Sociedade Rural Brasileira, a energia solar, cada vez mais vista em propriedades rurais, barateia custos de produção. E dos bens.

Na ponta do lápis
Energia solar economiza custo de distribuição, diz Rodrigo Pinto, da Universidade da Califórnia. Em novembro, economizou R$ 66 milhões.

Bolsonaro encara poder sem pudor das agências
Ao enfrentar a ameaça de taxação criminosa da energia solar, pela Aneel, e encarar o cartel de distribuidoras/atravessadoras, favorecido pela ANP, o presidente Jair Bolsonaro assumiu a tarefa, que sua equipe econômica considera “difícil”, de enfrentar o poder das “agências reguladoras”.

Hoje, quase todas estão aparelhadas pelas empresas, cujo lobby sempre “emplaca” a maioria dos seus diretores. Em vez de prestar obediência às agências, as empresas é que dão as cartas, como ficou patente na ameaça de taxação da energia solar.

“Poder legislativo”
Agências têm “poder legislativo” mais forte que o Congresso, por isso viraram paraíso de lobistas: resoluções de 5 diretores têm força de lei.

Cidadão sempre perde
Agências favorecem planos de saúde, empresas aéreas, distribuidoras de energia ou de combustíveis etc, sempre em detrimento do cidadão.

Paraíso de lobistas
Há agências reguladoras que viraram paraíso de lobistas que levam minutas de resoluções para multiplicar os lucros das empresas.

Saquear não é defender
A “Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras” tem como membros 56 deputados do PT, incluindo Rui Falcão, que presidiu o partido durante a época onde a estatal foi totalmente saqueada pelo governo... do PT.

Rede, qual é a sua?
Após as revelações da auditoria da KPMG sobre as relações suspeitas do DPVAT com políticos e ministros do STF, o Rede Sustentabilidade precisa explicar o seu papel nisso tudo. Foi esse partido que recorreu ao STF para suspender MP de Bolsonaro enquadrando o DPVAT.

Sabe tudo de água
A companhia de águas do Rio, Cedae, disse não haver problema no consumo da água que surpreendeu moradores. É como mandar ignorar cor, gosto e cheiro de algo que deveria ser incolor, insípido e inodoro.

Estatuto da criminalidade
Presidente do sindicato de delegados de SP, Raquel Gallinati chamou a Lei de Abuso de Autoridade aprovada no Congresso de “estatuto da criminalidade”. “Beneficia os criminosos”, disse a delegada.

Juiz com prazo
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu o prazo de 14 de setembro para que juízes eleitorais julguem todos os – estimados – 500 mil registros de candidatos para a eleição municipal de 2020.

Fundão em segredo
Fica em segredo até 16 de junho o total de recursos disponíveis para candidatos financiarem suas campanhas com fundo eleitoral, o Fundão Sem Vergonha. O prazo foi determinado pela própria Justiça Eleitoral.

Quatro em um
O deputado Fausto Pinato, foto, (PP-SP) preside 4 frentes parlamentares (Brasil-China, Internacional Humanitária pela Paz Mundial, Defesa da Indústria de Bebidas e Brics). Não deve sobrar tempo para mais nada.

Nova mentalidade
Pesquisa Gran Cursos revelou que a nova geração não quer saber das amarras do serviço público. Apenas 17,29% das pessoas que fizeram concurso em 2019 têm entre 18 e 24 anos e 43,98% têm entre 25 e 34.

Pensando bem...
...imagina se Bolsonaro fosse presidente da Austrália.

Poder sem pudor

Entregando comunistas
No golpe de 1964, a polícia prendeu em Curitiba o advogado Noel Nascimento. Um major queria nomes de comunistas. “Não conheço nenhum comunista, major.” O homem ameaçou: “Claro que conhece e tem que contar. Ou se arrepende.” Noel ponderou: “Mas eu tenho medo. Conheço dois, mas eles podem vingar-se de mim.” O militar tentou tranquilizar o preso: “Não tenha medo.” O advogado então entregou sem hesitações: “Não diz que fui eu quem disse? Conheço Kruschev e Mao Tsé-tung.” Noel ficou um mês na solitária.

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos  

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