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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Símbolo da nova era

| 29/01/2020, 08:14 08:14 h | Atualizado em 29/01/2020, 08:24

Impossível desassociar a compra dos direitos econômicos de Gabriel Barbosa à chegada de Romário ao mesmo Flamengo, em 1995. Primeiro pelo fato de o acordo ter sido fechado na noite do dia 27 de janeiro, quando há exatos 25 anos o melhor jogador do mundo, eleito pela Fifa em 1994, fazia sua estreia pelo clube no 1 a 1 com a seleção do Uruguai, em Goiânia.

Depois, pelo que representa o ato, em si, na trabalho de consolidação da imagem institucional do clube no mercado internacional.

Sob esta ótica, considero a contratação de Romário, aos 28 anos, no auge da carreira e ícone do Barcelona de Johan Cruyff, um divisor de águas na história do Flamengo. Um feito que fez secar o mar de pobreza que inundava o clube, elevando a autoestima dos torcedores e recolocando a instituição no âmbito das grandes marcas.

Talvez, para os rubro-negros, na linha do tempo dos grandes marcos afetivos, algo comparável ao retorno de Zico, o ídolo eterno, 10 anos antes, mas já aos 32 de idade.

Mas a partir de Romário o Flamengo tomou gosto em ser percebido como um clube comprador — mesmo sem as condições financeiras ideais para os grandes investimentos. Comprou jogadores caros, alguns jovens e outros nem tanto, e retomou a força de sua marca, ainda que não soubesse explorá-la como faz agora.

E não tenha dúvida de que se tivesse investido na necessária modernização de sua estrutura no início da década de 90, como fizeram os grandes de São Paulo, a relação com astros consagrados teria sido mais feliz.

A contratação do artilheiro das duas últimas edições do Brasileiro, pagando € 17 milhões pela compra definitiva (cerca de R$ 80 milhões), não é apenas o mais alto investimento do futebol brasileiro. É um sinal de poder que muitos dos ricos clubes da Europa não exibem.

E isso é realmente um diferencial para um clube brasileiro que, nos últimos três anos, faturou mais de € 200 milhões exportando para o mercado europeu os talentos que ainda produz.

Gabriel Barbosa, jogador de 23 anos com mais de 600 gols marcados pelas divisões de base do Santos, seu clube formador, herói da histórica conquista do bicampeonato da Libertadores, tem agora a oportunidade de ser também o símbolo de uma nova era na história do Flamengo.

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